O vereador coordena as ações de fiscalização desde junho de 2018; resultados positivos já foram contabilizados no período
O vereador Rodrigo Furtado (PTC) esteve na tarde desta quinta-feira (31) na sede do Gaema (Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente), no Rio de Janeiro, para buscar apoio na fiscalização do cumprimento da liminar que determinou a redução do nível de escória oriunda da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e armazenada no pátio do bairro Brasilândia, gerido pela Harsco Metals. Durante a conversa, com o promotor Plínio Araújo, o parlamentar obteve informações importantes para o andamento das ações.
Rodrigo é presidente da Comissão Especial, criada pela Câmara Municipal, com o intuito de apurar as possíveis irregularidades na estocagem do material e amparar, na qualidade de amicus curiae (amigo da corte), o trabalho desenvolvido pelo órgãos fiscalizadores.
– Estamos buscando apoio para dar uma pronta resposta à população. Não podemos esperar que aconteça uma tragédia em nossa cidade. É preciso planejar soluções para que a situação não se agrave. Temos exemplos tristes das consequências de ações omissas e irresponsáveis. Os interesses privados não podem ser mais importantes que a qualidade de vida e a segurança dos voltarredondenses – frisou, o vereador.
O parlamentar também se reuniu com o deputado estadual Gláucio Julianelli (PSB), que integrou por quatro anos a Comissão Ambiente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e militou pela questão ambiental no Sul Fluminense. Em julho do ano passado, o deputado participou de uma vistoria no pátio do Brasilândia, acompanhado dos demais membros do grupo, do próprio vereador e de técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente).
Rodrigo contabilizou os resultados positivos até o momento, citando o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) de R$ 300 milhões assinado pela CSN como principal conquista, desde o início das ações, mas confessou que a luta é árdua e que ainda há muito trabalho pela frente.
– Permanecemos preocupados com a questão ambiental e com as consequências negativas geradas aos moradores, sobretudo dos bairros mais próximos. Vamos continuar trabalhando para que em breve possamos contabilizar ainda mais resultados positivos. Precisamos incentivar a cultura do desenvolvimento sustentável. É uma necessidade urgente, que será determinante para a preservação do meio ambiente durante os próximos anos – ressaltou.
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