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Polícia apresenta suspeito de envolvimento em homicídios

A polícia de Volta Redonda apresentou, na tarde desta segunda-feira, Régis Nunes Marques, o “Arroz”, de 19 anos. Ele foi preso no fim de semana, na casa da mãe, na Rua Paraguai, na Vila Americana.

Arroz estava sendo procurado desde 20 de fevereiro deste ano, quando foi morto, no Hospital São João Batista, Leonardo Lima Martins, de 28 anos. De acordo com a polícia, o suspeito era quem dirigia o carro que levou até o hospital o suspeito do assassinato da vítima, Kelvinton Idalino Bernardes, o “Kekéu”, que ainda se encontra foragido. Contra Arroz havia mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Volta Redonda. Outro suspeito de envolvimento de Leonardo, Kelton Idalino Bernardes, irmão de Kelvinton, também está preso.

Segundo o delegado Antônio Furtado, Arroz é suspeito de mais um homicídio, o de William da Silva Santos, de 20 anos, no dia 19 do mês passado, na Rua Egito, no Colorado, em Três Poços. O preso também, de acordo com a polícia, é suspeito de envolvimento em outras quatro tentativas de homicídio, incluindo a mulher que foi ferida na morte de Leonardo no Hospital São João Batista. William tinha antecedentes criminais e o crime teria sido motivado por desavenças no tráfico.

 “No dia 1º de junho deste ano, ele tentou matar o pedreiro Diego Estêvão Ferreira e o ajudante Anderson Diego Dias, ambos de 25 anos, quando eles estavam trabalhando numa obra na Rua Bolívia, na Vila Americana”, contou o delegado. Na ocasião,  Anderson foi atingido com três tiros, sendo dois na barriga e um no braço. “Arroz achou que Diego estava fechado com traficantes do Morro da Conquista (Santo Agostinho)”, revelou Furtado, garantindo que o serviço de inteligência da delegacia tem informações do envolvimento do suspeito com o tráfico.

Arroz ainda seria, segundo informações obtidas pelo polícia, autor de uma tentativa de homicídio praticada contra um homem conhecido como “Paulo Boquete”

– É importante frisar que efetuamos esta prisão no sábado, depois de uma denúncia anônima. Todas as informações recebidas pela delegacia são verificadas. Fomos informados que ele estava num bar, mas ele não foi encontrado. Acabamos localizando o Régis na casa da mãe – afirmou o policial, pedindo a quem tenha mais informações sobre o suspeito que informe ao disque-denúncia da Polícia Civil, que pode ser contatado pelo telefone 197 (Teia Invisível).

Ao ser apresentado, Arroz negou todas as acusações contra ele, exceto a tentativa de matar Diego. “Ele estava ameaçando a minha família. Essa bronca eu vou segurar”, disse o preso, que chegou a falar que haveria policiais militares envolvidos nos outros crimes que lhe são atribuídos, porém, sem citar nomes. Ao mesmo tempo, admitiu que teve passagens pela delegacia quando era menor de idade.

Foto 1 – Delegado Antônio Furtado

Foto 2 – Régis Nunes Marques

Foto 3 – Leonardo Lima Martins

Foto 4 – William da Silva Santos

Foto 5 – Régis Nunes Marques

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