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Exposição revela a história da arte sacra no estado do Rio

Mostra acontece no Espaço Z e é inédita no interior fluminense

            Um dos mais importantes trabalhos de resgate e preservação da arte sacra existente em todo o estado do Rio está em exposição, até o próximo dia 30, no Espaço Z, que fica na Avenida Gustavo Jardim, Centro, próximo à antiga Rodoviária. A mostra “Arte Sacra Fluminense” apresenta o resultado parcial do projeto Inventário de Arte Sacra Fluminense, coordenado pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), com o apoio das dioceses fluminenses e do Mosteiro de São Bento. A exposição é uma promoção da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda (FCCMM). As visitas podem ser feitas das 9 às 17 horas, de segunda à sexta-feira. A entrada é gratuita.

            De acordo com diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS), Guilherme Rodrigues, este trabalho apresentado no Espaço Z é inédito no interior do estado, revelando ao público obras de enorme valor artístico, muitas delas desconhecidas dos especialistas em arte.

            – O inventário reúne fotos e informações técnicas e históricas de obras de grande requinte artístico. O público que visitar a exposição conhecerá os primeiros resultados do projeto. São dois volumes já publicados, que incluem, aproximadamente, 700 peças catalogadas nas regiões Norte e Noroeste fluminense, além da Baixada Litorânea – informou o diretor do MIS.

            Através do trabalho desenvolvido pelo Instituto, foi possível diagnosticar uma centena de objetos até então tidos como desaparecidos, e ter sido inventariado outros 100 monumentos, incluindo igrejas, capelas, fazendas e museus.Todo o acervo catalogado está disponível para consulta pública também pela internet, por meio do portal www.artesacrafluminense.rj.gov.br. No portal já se encontram catalogados, inclusive, alguns objetos e obras encontrados em Resende, e que farão parte de exposições futuras.

Para o presidente da FCCMM, Ângelo Tramezzino, o trabalho desenvolvido pelo Inepac revela uma riqueza artística que não está restrita apenas à capital.

– Temos obras espalhadas pela nossa cidade de enorme relevância artística e histórica, datadas do século XIX. Sem dúvida que este trabalho em  exposição fortalece a importância de se preservar o patrimônio histórico, que certamente vai refletir na formação das futuras gerações – afirmou Tramezzino.

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