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Professora de VR tenta entrar ilegalmente nos EUA e não dá notícias há 9 dias

Parentes da professora de inglês Najla da Cunha Salem, de 42 anos, estão preocupados com a falta de notícias dela. A mulher, que morava no Conjunto Vila Rica, em Volta Redonda, viajou no dia 21 de novembro do ano passado para o México, a fim de tentar entrar nos Estados Unidos pela fronteira entre os dois países. Porém, depois de telefonar para o namorado, que está em Nova York com o filho dela, de 12 anos, informando que já estava no território americano, no último dia 1º, a mulher não se comunicou mais com ninguém.

A preocupação aumentou porque, contrariando o telefonema dela, o namorado – um brasileiro de Curitiba também radicado nos Estados Unidos – recebeu nova ligação, dois dias depois, supostamente de outra pessoa que estava no grupo para entrar ilegalmente nos EUA, relatando que Najla não teria resistido à travessia da fronteira, morrendo abandonada no meio do caminho pelos coiotes – pessoas que recebem pagamento para conduzir imigrantes ilegais aos EUA pela fronteira com o México.

O tio de Najla, Luiz Antônio da Cunha (com ela na foto abaixo), disse ao FOCO REGIONAL que Najla viveu ilegalmente nos EUA durante aproximadamente seis anos. Ela chegou a se casar nos Estados Unidos, onde teve o filho, vivendo sempre clandestinamente naquele país. Depois de uma vinda ao Brasil, Najla foi descoberta ao tentar retornar ao país norte-americano, ocasião em que foi deportada. A professora então passou pelo menos quatro anos em Altamira (PA) com o tio Luiz Antônio, mas decidiu voltar aos EUA. Para tanto, pagou US$ 20 mil. “O que sei é que o valor foi pago a um homem de Minas Gerais para providenciar a viagem e a entrada no território americano a partir do México”, disse o tio.  Ele desconfia que o agente contratado não tenha repassado o dinheiro aos coiotes.

 

O namorado de Najla, que ela teria conhecido pela internet, está com o filho dela em Nova York. “O menino não teve problemas para entrar no país, pois tem dupla cidadania e viajou com autorização judicial”, explicou Luiz Antônio.

Uma prima de Najla, que também vive nos EUA, mas em Miami, está tentando informações sobre o paradeiro da professora, enquanto no Brasil os parentes pretendem procurar o Itamaraty. O temor é que, se for verdadeira a informação de que ela teria morrido, Najla tenha sido enterrada como indigente.

– Ela não tinha resistência física nem psicológica – afirmou Luiz Antônio, acrescentando que tentou desmotivar a sobrinha da viagem, mas ela insistiu.

Ao mesmo tempo, ele não entende por que ela não se comunicou mais, se no telefonema ao namorado, informou que estava em McAllen, cidade do estado americano do Texas que fica próxima da fronteira com o México. Foco Regional

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