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Campanha de vacinação contra HPV começa em Volta Redonda

Desde a última segunda-feira, (dia 2), meninas com idades entre 9 e 11 nos, devem ser vacinadas contra o HPV (Papiloma Vírus Humano), que causa câncer de colo de útero e outros, como câncer de vagina, vulva e ânus. Nessa primeira dose da vacina são esperadas 5.474 meninas, que deverão tomar a segunda dose do HPV, em setembro. O setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), lembra que esta vacina está disponível em todas as unidades de saúde, desde o ano passado. Este ano, a campanha – iniciada em 2014 somente para meninas de 11 a 13 anos – além de beneficiar adolescentes mais novas, ou seja, a partir de  9 anos, traz outro diferencial: mulheres HIV positivas, com faixa etária de 9 a 26 anos, também deverão ser vacinadas. Este público receberá as doses da vacina, no CDI (Centro de Doenças Infectocontagiosas), no Aterrado.

Meninas menores de 14 anos que, por algum motivo, não receberam a primeira dose no ano passado também devem se vacinar. O mesmo vale para as que não tomaram a segunda dose também no ano passado. Mesmo que já tenham completado 14 anos, elas devem receber a segunda dose da vacina. A vacina contra o HPV é contra indicada para casos com hipersensibilidade a qualquer componente da vacina; para meninas que tenham apresentado reações alérgicas graves, após receberem a primeira dose da HPV, no ano passado, e para quem estiver grávida. Para ser imunizada a menina deve apresentar na unidade de saúde do bairro onde mora e caderneta de vacinação.

O esquema vacinal compreende três doses, sendo a segunda dose, administrada seis meses, após a primeira. Já a terceira dose deverá ser aplicada, cinco anos depois. No ano passado, o Ministério da Saúde, estabeleceu que a HPV beneficiaria a faixa etária de 11 a 13 anos de idade. Em Volta Redonda, a campanha atingiu 81,43% desse público, somando 4.564 doses administradas, na primeira etapa da campanha. A vacina contra o HPV utilizada na rede pública protege contra quatro tipos de vírus, sendo dois, os responsáveis, por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero. O Ministério da Saúde ressalta que o câncer de colo de útero é uma doença grave e que pode levar a óbito.

“É importante que pais e responsáveis abracem esta campanha, que levem suas filhas às unidades de saúde para que possam ser vacinadas, prevenindo o câncer do colo de útero”, ressaltou a coordenadora do Setor de Epidemiologia da SMS/VR, enfermeira Flávia Diogo.  

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