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Secretaria de Saúde de Volta Redonda realiza Faxina no Dia D de Combate à Dengue, Chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS-VR) realiza o Sábado de Faxina, que acontece dia 12, Dia D de combate à Dengue, Chikungunya e Zika. O evento será das 8h ao meio-dia, na Praça Sávio Gama, no Aterrado. A ação vai contar com pelo menos 50 agentes de endemia da Vigilância Ambiental da SMS/VR que passarão o período da manhã em atividades buscando orientar a população sobre os riscos da mosquito da dengue, que também é o transmissor da chikungunya e do vírus zika.

Para atrair a atenção do público, em especial das crianças, agentes da Vigilância Ambiental da SMS, realizam o Teatro da Dengue, onde as dramatizações abordam formas de se evitar a proliferação do mosquito e os riscos da doença. As equipes estarão ainda distribuindo informativos com informações sobre a Campanha 10 Minutos Salvam Vidas, onde a comunidade é convidada a destinar parte desse tempo por semana em atividades de eliminação dos possíveis focos do mosquito nas residências.

As atividades do Dia D da Dengue na Praça Sávio Gama serão reforçadas ainda por brincadeiras para a criançada: quem passar pela praça poderá também brincar em piscina de bolas ou cama elástica. Haverá ainda distribuição de pipoca e algodão doce para a população. Estas atividades desenvolvidas no Dia D da Dengue, seguem ainda no decorrer da próxima semana, quando agentes de endemia da Vigilância Ambiental, estarão em diversos pontos da cidade, sempre das 10 às 14 horas.

Estas ações realizadas em praças têm o mesmo objetivo: convidar a população à aderir a Campanha 10 Minutos contra a Dengue. A primeira delas será na segunda-feira (dia 14), e vai abranger moradores do Conforto, Vila Rica e Tiradentes. Na terça-feira (dia 15), as atividades serão destinadas a moradores do Retiro e Vila Brasília. Na quarta-feira (dia 16), as equipes concentram as ações no Siderlândia e Santa Cruz e na quinta-feira (dia 17), as atividades acontecem no Santo Agostinho e Água Limpa.

“O cuidado tem que começar dentro da nossa casa, onde precisamos zelar deste espaço com muita atenção, adotando medidas simples, como identificar e eliminar objetos que possam acumular água, vindo a se transformar em criadouro do Aedes aegypti”, ressaltou a veterinária e coordenadora da Vigilância Ambiental da SMS, Janaína Soledad, lembrando que a principal ação para prevenção dessas doenças é evitar o nascimento do mosquito da dengue, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação.

NÚMEROS – Dados do Setor de Epidemiologia da SMS apontam que, entre janeiro a novembro deste ano, o município registrou 4.011 casos notificados de dengue, sendo 1.176 confirmados para a doença. Em outubro os registros de notificações contabilizaram oito casos, sendo apenas dois positivos. Em novembro as notificações subiram para 16, mas foram confirmados apenas dois casos da doença.

Assim como números de pessoas infectadas pelo mosquito são acompanhados de perto pela SMS, a Vigilância Ambiental, tem como apoio na luta contra a dengue dados apresentados pelo LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), realizados em cada trimestre, sendo que o mais recente revelou grau de infestação de 1%, considerado de médio risco, de acordo com o estipulado pelo Ministério da Saúde.

Esta amostragem, apresentada à comunidade, voltou a chamar atenção ainda para criadouros do mosquito da dengue. De acordo com dados do LIRAa, 39,35% dos locais propícios à proliferação do Aedes aegypti foram detectados em pratos, vasos de plantas, além de bebedouros de animais, encontrados dentro de residências. Ainda no interior dos imóveis, a amostragem revela que 21,4% dos focos do mosquito foram localizados em depósitos fixos, como calhas, ralos e sanitários em desusos.

Depósitos de água, como latões e caixas para armazenamentos, surgem com 14,3% dos criadouros do Aedes aegypti. Lixo como material reciclável e resíduos sólidos revelam 10,7% dos locais propícios à proliferação do mosquito. A amostragem concluiu ainda que cinco estratos estão em médio risco, com percentuais que variam entre 2,8% a 1,1%, de infestação pelo mosquito da dengue. Sete outros estratos se referem às localizações consideradas de baixo risco, como percentuais oscilando entre 0,9% a 0,2%.

 “Em 45 dias, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do Aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão”, concluiu a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad.

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