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Esforço concentrado no Hospital do Retiro vai aumentar número de cirurgias de catarata

Média mensal vai passar de 120 para 250 cirurgias mensais; esforço concentrado começa neste sábado

A diretora geral do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR) – Hospital do Retiro – Márcia Cury, afirmou que a partir deste sábado (dia 9) a unidade hospitalar começará um esforço concentrado para mais que dobrar a quantidade de cirurgias de catarata, com o objetivo de zerar a fila de espera pela cirurgia.

“Três cirurgiões irão trabalhar de segunda a sábado, aumentado de 120 para cerca de 250 o número de cirurgias realizadas por mês. Com isso, pretendemos zerar a fila de espera pela cirurgia de catarata, que atinge principalmente pacientes idosos”, explicou Márcia. De acordo com a diretora, cerca de 2 mil cirurgias já estão sendo agendadas a partir desta semana, e outros 400 pacientes já estão fazendo exames pré cirúrgicos.

O médico oftalmologista e coordenador do setor de Oftalmologia do HMMR, Adriano Martins, disse que o esforço concentrado será feito pela equipe médica até atender toda a demanda do município.

“Enquanto houver pacientes na fila de espera, vamos atender a todos. O hospital tem o equipamento moderno para este procedimento que é usado nas melhores redes hospitalares e as lentes intraoculares são importadas, aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e da melhor qualidade”, explicou.        Martins afirmou ainda que o prazo de recuperação dos pacientes é rápido, variando até 30 dias de acordo com a gravidade da catarata. “A recuperação depende de cada paciente. Se fizer a cirurgia no início do surgimento da catarata, quando esta é mais leve, a recuperação será em tempo menor. Se deixar comprometer toda a visão, com um grau avançado, resolvemos com a cirurgia, mas a recuperação é mais demorada”, apontou.

CIRURGIA – O tratamento cirúrgico é feito por um processo chamado facoemulsifição, onde o cristalino – espécie de lente que fica entre a córnea e a íris – que se tornou opaco por causa da catarata é fragmentado em pequenos pedaços e aspirado, por meio de uma incisão de cerca de 2 milímetros. Em seguida é implantada, pela mesma incisão, a lente intraocular. A anestesia para o procedimento geralmente é local, com o uso de colírio ou gel anestésico.

O paciente operado não precisa ficar internado, sendo liberado logo após a cirurgia, mas deve estar acompanhado de outra pessoa. Durante a recuperação é preciso tomar alguns cuidados simples, como evitar abaixar a cabeça – para evitar o deslocamento da lente intraocular – e fazer esforço, como levantar peso, e evitar fontes de calor, como fogões ou fornos de cozinha. O único tratamento eficaz para catarata é a cirurgia, não existindo colírios ou óculos que curem a doença.

A catarata é responsável por 20 milhões de cegos no mundo. e 350 mil pessoas no Brasil apresentam cegueira por conta da doença. No entanto, a perda da visão é considerada reversível com a cirurgia.

AVALIAÇÃO – Os candidatos à cirurgia de catarata são avaliados por um oftalmologista, que irá realizar uma série de exames, como acuidade visual, fundo de olho, pressão intraocular, topografia da córnea, ultrassonografia do globo ocular e um exame para cálculo da lente intraocular a ser implantada. Também é solicitada uma avaliação cardiológica e exames de sangue.

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