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LIRAa mostra que Volta Redonda apresenta baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti

Terceiro levantamento rápido do ano foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde entre os dias 24 e 30 de julho

A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS/VR) realizou o terceiro LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) do ano, que apresenta resultados favoráveis: o levantamento aponta que o índice de infestação pelo mosquito que causa Dengue, Chikungunya e Zika no município foi de 0,9%, considerado de baixo risco. A pesquisa realizada entre os dias 24 e 30 de julho, em todas as regiões da cidade, revelou ainda que dez estratos (agrupamento de bairros), também tiveram percentuais considerados de baixo risco, ou seja, com valores abaixo de 1,0%, conforme determina o Ministério da Saúde.

Apenas dois estratos trouxeram índices de infestação classificados de médio risco. Nestes casos – com grau de infestação de 1,0% – aparecem os bairros Vila Rica, Três Poços, Água Limpa, Pedreira, Caieiras, Caelândia, Brasilândia e Nova Primavera. As equipes da Vigilância Ambiental detectaram nestes bairros que os locais predominantes para criadouros do mosquito da dengue foram os vasos e pratinhos de plantas, calhas, ralos, além de sanitários em desuso, que somaram 33,3% dos casos registrados.

Em outro estrato de médio risco, com índice de 1,1%, surgem as localidades Núcleo Princesa Isabel (Jd. Amália), Centro, Colina, Jardim Amália, Jardim Normândia, Jardim Tancredo Neves, Laranjal, Monte Castelo, Morada da Colina, Neuza Jordão, São João e Vila Americana. Nestes bairros os principais criadouros do Aedes aegypti apontados no levantamento foram os ralos, calhas e sanitários em desuso, que surgem como 60% dos casos. Já os vasos e pratinhos de plantas surgem como os responsáveis por 40% dos criadouros do mosquito.

RISCO – Na amostragem de criadouros do mosquito encontrados na cidade, o LIRAa revelou que os depósitos fixos como calhas, ralos e sanitários em desuso são responsáveis por 41%  dos focos detectados pelos agentes de endemias. Já os depósitos móveis como pratos, vasos de plantas, além de bebedouros de animais, ficaram com 28% dos criadouros predominantes no município.

“Estamos nas ruas e dia a dia visitamos casas, conversamos com moradores, além de distribuirmos informativos orientando quanto à importância de se realizar a vistoria na própria casa – a campanha 10 Minutos Contra a Dengue – para combater o mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika, sendo que esta última pode causar microcefalia em recém-nascidos”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaina Soledad.

A coordenadora também destacou que os mutirões envolvendo secretarias e autarquias da Prefeitura de Volta Redonda em parceria com a sociedade civil, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Saúde, estimularam a prática do cidadão em reservar os 10 minutos por semana para inspecionar a sua residência, para eliminar possíveis criadouros do mosquito, o que contribuiu para o resultado do LIRAa, lembrando que esta prática deve ser permanente para que, no próximo verão, o município não vivencie uma possível situação de epidemia.

“Estamos disponíveis para desenvolver ações de mobilização comunitária, mantendo o índice de infestação o mais baixo possível. O envolvimento da população é fundamental para o sucesso deste trabalho”, completou a secretária municipal de Saúde, Marta Magalhães.

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