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Volta Redonda divulga primeiro LIRAa de 2017

Dados foram coletados entre os dias 02 e 07 de janeiro; o município registrou índice de infestação de 2,1%, considerado de médio risco

O município de Volta Redonda apresentou no final da tarde desta quinta-feira, dia 12 de janeiro, o resultado do primeiro LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti) de 2017. A captação dos dados foi realizada entre os dias 02 e 07 de janeiro e o município registrou índice de infestação de 2,1%, considerado de médio risco.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental de Volta Redonda, Janaina Soledad Rodrigues, para chegar a esse índice é feita uma média entre os números encontrados nos 12 grupos de bairros analisados. ?Para a realização do LIRAa, a cidade é dividida em 12 grupos de bairros chamados extratos?, esclareceu Janaína, acrescentando que até 0,9% o índice de infestação é considerado de baixo risco; de 1% para 3,9% de médio risco; e acima de 3,9% de alto risco.

Com o resultado do LIRAa nas mãos podemos guiar as ações dos agentes de campo da Vigilância Ambiental, priorizando os bairros com alto índice de infestação?, afirmou Janaína, informando que neste ano a preocupação maior é com a chikungunya. ?Toda a população está vulnerável à chikungunya, enquanto a dengue é mais preocupante em idosos e crianças, por exemplo, e o grande problema da zika é a gestante? disse, ressaltando que o método de controle das três doenças é o mesmo, conter a proliferação do Aedes aegypti.  ?Vamos fazer, inclusive, um trabalho no serviço de saúde e farmácias para orientação no caso da chikungunya?.

Neste primeiro LIRAa de 2017, os bairros do Complexo Santo Agostinho formam a região com maior índice de infestação pelo Aedes aegypti: 3,9%, considerado alto. Diante deste quadro, na próxima semana as equipes de campo estarão concentradas neste local.

A ideia também é promover uma reunião entre a Vigilância Ambiental e representantes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e CRAS (Centro de Referência à Assistência Social) para traçar a melhor estratégia para atuar no bairro e reverter a situação?, completou Janaína.

A princípio, os agentes de campo fazem visita aos imóveis a procura de criadouros do mosquito, pois o LIRAa aponta que é nos pratos e vasos de plantas, além de bebedouros de animais que está a maioria dos focos. Eles também divulgam a campanha 10 Minutos Salvam Vidas, que pretende inserir no cotidiano das pessoas a vistoria semanal para evitar a proliferação do Aedes aegypti. ?O período foi determinado pelo ciclo de vida do mosquito, que é de cinco a dez dias. Exterminando os focos toda semana, evitamos que o aedes cresça?, explicou a coordenadora da Vigilância Ambiental.

Após a ação no Complexo Santo Agostinho, os agentes de campo vão priorizar os bairros que apresentaram índice de infestação de médio risco. Entre eles estão Três Poços, Água Limpa, Caieiras e Nova Primavera, com 2,9% de infestação; além da região do Açude, Fundação Beatriz Gama, Morada do Campo, Candelária, Santa Cruz, São Luiz, Dom Bosco, com 2,5 de infestação; e Laranjal, Jardim Amália, Jardim Normândia, São João, São Geraldo e Colina, com 2,3%.

O objetivo é diminuir os índices para o considerado de baixo risco até o próximo LIRAa, que será realizado em março. Além de manter os 26 bairros que apresentaram índice até 1% dentro da normalidade.

A Vigilância Ambiental intensifica as ações contra a proliferação do Aedes aegypti em outubro, mas é no verão que o número cresce. Por conta do calor e das chuvas, o tempo de eclosão dos ovos diminui. Além disso, a chuva aumenta os locais de infestação, pois a fêmea põe os ovos em local seco, com a água o ciclo da vida do mosquito tem início?, explicou Janaína.

Principais cuidados para evitar o mosquito

– Manter caixas d´água, galões, poços e barris bem vedados

– Ralos limpos e com tela

– Manter limpas as bandejas de ar-condicionado e da geladeira

– Pratos de vasos de planta com areia até a borda

– Vasos sanitários, sem uso constante, fechados

– Pneus sem água e em lugares cobertos

Cenário da dengue, chikungunya e zika no município

Em 2016, Volta Redonda teve 4.127 casos notificados de dengue, sendo 466 confirmados. No caso da chikungunya foram 29 notificações, sendo cinco confirmados.  Já o zika rendeu 302 notificações.

Em 2017, nas duas primeiras semanas de janeiro, houve quatro notificações de dengue e nenhuma confirmação.

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