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Saúde pede uma nova sede para Centro de Doenças Infecciosas

Local precisa ser ampliado para atender cerca de 3 mil pacientes de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatite

O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, se reuniu na manhã desta segunda-feira, dia 6, em seu gabinete, com os profissionais do CDI (Centro de Doenças Infecciosas). Os funcionários foram solicitar uma nova sede para receber os pacientes atendidos pelo centro. “Viemos pedir socorro. Na atual situação está impossível trabalhar com pacientes que têm imunidade baixa num local como o imóvel está”, desabafa a clínica geral Maria das Graças Kruschewsky. Atualmente, a sede fica na Rua Dionéia Faria, no Aterrado, e atende em torno de três mil pacientes de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Hanseníase.

Numa forma emergencial, o prefeito de Volta Redonda baixará uma portaria para que seja criada uma comissão – formada por representantes da CDI, da secretaria municipal de Administração e do Gabinete do Prefeito – para identificar possíveis locais em que o Centro pode ser instalado. “A portaria nos dá um prazo e uma garantia que não ficará só na promessa. A prioridade é conseguir um prédio público para receber o centro. Mas quem decidirá o local será a comissão. Isso será feito o mais rápido possível”, garantiu Samuca.

Um dos critérios para receber o CDI é que o local seja discreto e de fácil acesso aos pacientes. “O preconceito ainda é muito forte. Para a sociedade, a pessoa deixa de ser um bom profissional, um bom pai, um bom filho, uma pessoa de caráter e passa a ser conhecido, simplesmente, como um portador de HIV. Perde totalmente a identidade”, disse Sandra Regina Coutinho, coordenadora do Programa DST/Aids de Volta Redonda.

“Os pacientes de HIV não podem ser atendidos no mesmo local dos pacientes de tuberculose, por exemplo. Precisamos também de um local com uma boa circulação de ar”, explicou a infectologista do CDE, Maria Cristina Pereira dos Santos.

A secretária municipal de Saúde, Márcia Cury, destacou a importância do trabalho da CDE, porém a Saúde precisa de realizar um trabalho de prevenção e de informação. “O preconceito parte da falta de informação. Precisamos conscientizar as pessoas que há tratamento e quanto mais cedo descobrir a doença, mais eficaz será o tratamento”, disse a secretária municipal da Saúde.

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