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Um final de ano de esperança para crianças atendidas pela SMAC

O projeto Família Acolhedora, vinculado ao departamento de Proteção Especial da Secretaria de Ação Comunitária de Volta Redonda (Smac), realizou na manhã desta terça-feira, dia 05, no Zoológico Municipal, uma confraternização de final de ano mais do que especial para as famílias, crianças e adolescentes participantes do programa. Além do encontro, um amigo oculto de cartões de Natal também foi realizado. O programa federal realiza um trabalho de preparação das famílias para acolher crianças e adolescentes que vivem em vulnerabilidade social. De acordo com a aposentada Geracina Antônio, de 68 anos, acompanhar a evolução das crianças com o projeto é muito gratificante.

“Eu descobri esse projeto em 2012 e me apaixonei. Já acolhi cinco crianças. Acho fantástica a evolução delas, e sei que esse aprendizado é para a vida. Cada um é de um jeito, muitos chegam arredios e magoados com a vida. E nós vamos conseguindo trabalhar com eles todos esses sentimentos. Para participar desse projeto precisa ter coragem e estar aberto a ajudar, sem se importar com a situação”, disse a aposentada.

As crianças e adolescentes foram afastadas provisoriamente do convívio de sua família de origem, por meio de medida protetiva. Em Volta Redonda são cinco famílias cadastradas e quatro estão em acolhimento. A confraternização tem como objetivo festejar e reunir as famílias.

“Esse é um serviço de alta complexidade. As crianças que estão no acolhimento têm a autoestima baixa, elas precisam reconstruir a confiança em si mesmas e nas pessoas. Aqui existe uma valorização do ambiente familiar, o que facilita o processo da educação e outras formas de se relacionar. Existe uma série de exigências para a família fazer parte desse projeto. As famílias que participam sabem que não vão poder adotar essas crianças e que o processo é temporário. Esse programa é de extrema importância para o crescimento pessoal dessas crianças bem como o convívio social”, contou Maycon Abrantes, secretário municipal de Ação Comunitária e vice-prefeito.

Para um dos meninos assistidos pelo projeto, a experiência é significativa. “Está sendo bem diferente, uma boa experiência. Ter uma família é bem melhor agora. Voltei a estudar, antes de eu ir para a família acolhedora eu não tirava notas boas e estava repetindo o ano escolar. Agora consigo me dedicar muito mais, minha vida melhorou na questão de aprendizado, convívio social, educação e até mesmo no respeito ao próximo”, contou o adolescente de 12 anos.

Outra adolescente atendida pelo projeto diz que a família acolhedora a ajudou a não se sentir sozinha. “Sempre fui muito sozinha, mas com a família acolhedora consigo me comunicar. Agora me sento normal e mais adolescente. Faz uns quatro meses que estou participando e quero continuar, porque é uma família como qualquer outra. Temos nossos conflitos, mas através da conversa conseguimos resolver”, contou a jovem de 16 anos.

As famílias interessadas em fazer parte do programa devem entrar em contato através do telefone (24) 3339-9565 e realizar uma ficha de inscrição para um processo de capacitação e avaliação.

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