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MPF defende prisão de exploradores de caça-níquéis em Barra Mansa (RJ)

Operação Mantus desmontou organização de contrabando e jogos de azar

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) pela manutenção da prisão preventiva de oito réus da operação Mantus, que investiga esquema de confecção e exploração, há mais de quatro anos, de máquinas caça-níqueis em Barra Mansa, no Sul fluminense. Eles foram denunciados à Justiça Federal por contrabando e organização criminosa.

O MPF narrou na denúncia que a organização criminosa adquiriria componentes eletrônicos de importação proibida no Brasil para serem usadas em caça-níqueis, montava essas máquinas, abria cassinos clandestinos e aliciava comerciantes da região para implantar equipamentos. A organização ainda monitorava os locais com máquinas instaladas, para assistência técnica e recolhimento de dinheiro, e dava apoio jurídico a esses comerciantes quando sofriam abordagem policial.

Para o MPF na 2ª Região (RJ/ES), os habeas corpus são incabíveis, já que as provas demonstram que os réus estão permanentemente associados e dedicados à prática de crimes, representando um perigo concreto para a sociedade. “Durante a investigação, a organização sofreu vários revezes, como a apreensão de máquinas e prisões de seus membros. Apesar disso, as atividades do grupo aparentam nunca terem sido interrompidas, sendo, ao contrário, sempre retomadas em locais diversos, com novas propostas e com mais cuidados”, ressaltou o procurador regional da República Blal Yassine Dalloul.

O parecer ao TRF2 ainda destacou o alto grau de “profissionalização” da organização. “Faz parte das atividades, inclusive, a adoção de métodos de redução de danos, com a contratação de assistência jurídica, tentativa de cooptação de policiais e de obtenção de informações privilegiadas”, explicou o procurador. “Tudo para viabilizar a continuidade da exploração indevida de mercadorias contrabandeadas”, concluiu.

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