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Diogo Balieiro e solicita medidas de segurança também no interior

Encontro está sendo realizado neste sábado no Rio de Janeiro com a presença de diversos prefeitos da região

O prefeito Diogo Balieiro Diniz pediu hoje ao presidente Michel Temer e ao Governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, que as medidas que serão adotadas para conter a criminalidade no Rio de Janeiro sejam ampliadas também para o interior do Estado, em especial a região Sul Fluminense. O pedido, que visa impedir que os criminosos migrem para as cidades do interior após as ações que serão desenvolvidas através da intervenção federal decretada ontem (sexta, dia 16), foi feito durante uma reunião no Palácio Guanabara. O encontro contou com a presença de vários prefeitos, além do Presidente Temer, do Governador Pezão, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do General Walter Souza Braga Netto, que passou a comandar a segurança pública no Rio de Janeiro desde ontem (sexta, dia 16).

Durante o encontro, além de solicitar atenção especial também para as cidades do interior, que já vem sofrendo com o aumento da violência, o prefeito Diogo Balieiro Diniz também lembrou que Resende abriga a sede da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), o que pode facilitar ações de prevenção na cidade, já que a instituição possui agentes altamente treinados.

– Nosso objetivo nesta reunião é saber como o interior do Estado será tratado neste processo de intervenção da segurança pública no Rio de Janeiro, pois não podemos permitir que as ações aconteçam somente na capital, fazendo com que a criminalidade migre para o interior. Não podemos pagar esta conta. Em Resende, temos o orgulho de sediar a AMAN, que possui um corpo efetivo altamente treinado e que pode nos ajudar na tarefa de manter a segurança pública no Sul Fluminense, mas esta decisão precisa ser encaminhada pelo comando da intervenção. Por isso estamos aqui – disse o prefeito.

Esta não é a primeira vez que o prefeito Diogo Balieiro Diniz pleiteia apoio das esferas federal e estadual para combater o aumento da criminalidade em Resende. Em outubro do ano passado, por exemplo, Balieiro esteve em Brasília onde se reuniu com deputados, senadores e ministros solicitando ações neste sentido. Um dos encontros foi com o general Marco Aurélio de Almeida Rosa, assessor especial do ministro da Defesa, Raul Jungman, ao qual o prefeito relatou os problemas relacionados à segurança pública que já afligiam a população de Resende. Na ocasião, o prefeito pediu o apoio das Forças Armadas para combater o aumento da criminalidade.

Ações já em prática

Apesar da segurança pública ser um dever constitucional do Estado, a Prefeitura de Resende arregaçou a mangas e já tomou medidas efetivas para reduzir a violência no município. A primeira delas foi firmar um convênio com a Secretaria de Estado de Segurança Pública para melhorar as condições de trabalho da Polícia Civil no município. Através deste convênio, o Governo Municipal fornecerá 350 litros/mês de combustível para a 89ª Delegacia de Polícia, que também receberá materiais de escritório e servidores que auxiliarão nas tarefas burocráticas desenvolvidas no local. Além desta medida prática, que vai melhorar substancialmente os serviços prestados pela 89ª DP, e consequentemente o atendimento à população, o prefeito também já vem se reunindo com o comandante do 37º Batalhão da Polícia Militar, Coronel Jackes da Silva, visando integrar o trabalho da Polícia Militar e da Guarda Municipal para melhorar o patrulhamento da cidade.

Já nesta segunda-feira, 19, a Prefeitura dará início ao curso de formação dos 115 candidatos aprovados nas primeiras etapas para integrar a Guarda Civil Municipal. O objetivo é ampliar em 60 o número de componentes da Corporação.

Intervenção Federal

O decreto que estabelece a intervenção federal na área da segurança pública no Rio de Janeiro foi assinado na tarde desta sexta-feira, dia 16, e deve durar até o dia 31 de dezembro deste ano. Através dele, a segurança pública na capital passará a ser chefiada pelo general Walter Souza Braga Netto, que comandará as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, e a secretaria que administra os presídios do Rio de Janeiro.

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