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Pezão: Essa integração é vital para o Rio de Janeiro

Em Brasília, governador afirmou que sempre foi favorável ao uso das Forças Armadas no estado

Em entrevista coletiva, após pronunciamento do presidente Michel Temer, nesta sexta-feira (16/2), em Brasília, o governador Luiz Fernando Pezão ressaltou que, desde 2014, quando assumiu o governo, vem pedindo o apoio das Forças Armadas no combate à criminalidade no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com Pezão, a transferência do comando das operações de segurança para o governo federal foi uma decisão conjunta, depois de ele solicitar ao presidente Temer ações permanentes das forças federais de segurança e aumento de recursos estruturais por parte do governo federal, como veículos e recursos humanos.

– Pedi ajuda das Forças Armadas em diversos momentos do nosso  governo e nunca deixei de ter essa cooperação. Eu pedi ao presidente uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) mais ampliada, para que pudéssemos ter ações permanentes e mais infraestrutura das Forças Armadas, e chegamos à conclusão de que, para isso, o Governo federal passaria a ter o comando das nossas forças de segurança. Essa integração é vital para o Rio de Janeiro. A violência é uma chaga hoje no país. E cada vez mais acho que o Brasil vai demandar das Forças Armadas – disse Pezão.

Segundo o governador, não foi uma decisão fácil, mas a medida foi adotada em benefício da população.

– Estou preocupado com a população do meu estado. Não é trivial termos 142 policiais mortos. A banalidade hoje do uso do fuzil. Fuzil é uma arma de guerra. Em qualquer lugar do mundo onde tem criminoso com fuzil, tem Forças Armadas para tomar conta. Só no ano passado apreendemos quase 500 fuzis. Este ano já foram 62. Precisamos ampliar ainda mais o número de policiais rodoviários federais. Precisamos dessa integração com todos os órgãos federais. Vejo isso como uma oportunidade única – destacou.

Pezão ressaltou também que, apesar da grave crise financeira, o Estado não deixou de fazer investimentos no setor.

– Estamos comprando quase mil carros para a polícia, são 200 veículos blindados para entrar em territórios conflagrados. Nós somos o primeiro estado a criar um fundo de segurança constitucional, que, com recursos dos royalties, vai poder equipar e investir cada vez mais nas polícias e também nas ações sociais. Estamos saindo de uma crise fiscal e com o olhar para todos os setores, mas a prioridade nossa é a segurança pública, e, por isso, precisamos dessa cooperação do governo federal – concluiu.

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