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Defesa Civil já atendeu mais de 600 ocorrências no ‘Estado de Alerta’

Afundamento de solo, alagamento, aterro irregular, deslizamento de terra, inundação foram socorros feitos pela Defesa Civil em Volta Redonda

O período do Estado de Alerta decretado pelo governo municipal  a partir de 1º de Novembro do ano passado e que encerra  no dia 31/03/2018, já teve até o momento cerca de 605 atendimentos feitos pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Volta Redonda.

O capitão bombeiro e coordenador da DC, Rafael Edgard Champion, comentou o socorro feito durante os dias de chuvas mais fortes. “Nós tivemos bastante trabalho com plantões dobrado e ainda estamos tendo porque não acabou o Alerta. Mas a cidade respondeu bem às nossas expectativas e superamos os desafios”, comparou.

O prefeito Samuca Silva que decretou o Estado de Alerta para a Defesa Civil durante o período de verão, onde as chuvas são mais intensas de novembro a março, comentou sobre os atendimentos feitos. “A legislação permite que nessas emergências, quando chove muito forte e acontecem casos em que a população precisa de um socorro rápido, a Coordenadoria de Defesa Civil pode acionar a todos os órgãos públicos para uma pronta resposta e reduzir os danos imediatos causados pela natureza. Nas emergências, o socorro do poder público é fundamental, sendo importante a agilidade nas decisões pelas equipes da Defesa Civil que ficaram em plantões de 24 horas”, enfatizou.

De acordo com o órgão municipal, no período foram registrados afundamento de solo, afundamento de via, alagamento. Aterro irregular, condição insegura, construção irregular, denúncia de corte de árvore, desabamento, deslizamento de terra, destelhamento, escavação irregular, falta de captação de águas pluviais, fiscalização de marquises, imóvel interditado, imóvel com rachadura, imóvel com trincas, incêndio, inundação, infiltração, invasão, obra irregular, prédio com rachadura.

E ainda queda de emboço, queda de guarda corpo, queda de árvore, riscos de desabamento e deslizamento, riscos de quedas de marquise, de poste, muro, ponte, laje, rolamento de pedra, vazamento de gás, de produto químico, vazamento de tubulação, vazamento de rede de água, óleo na pista.

A Defesa Civil realizou 78 vistorias técnica. No geral, foram registrados 66 riscos de queda de árvore, 60 construção irregular, 51 infiltração, 45 quedas de árvore, 36 riscos de deslizamento, 36 riscos de desabamento, 36 risco de queda de muro, 33 escavação irregular, 31 deslizamento de terra, 24 prédio com rachadura, 24 invasão, 23 obra irregular, 22 riscos de desabamento.

Providências – Segundo ele, a previsão é que seriam cerca de mil ocorrências no mês de março, resultado que ficou abaixo do previsto.

“A gente já contava que haveria um volume muito grande de chuvas e serviços e por isto nos preparamos. Mas tivemos poucos dias com alta concentração de chuvas mais forte, que traz problemas. A verdade é que foi bem menos ocorrências do que esperávamos, prevemos  até mil ocorrências no período. Não vai chegar. A nossa meta é sempre diminuir o número de ocorrências com um trabalho de prevenção e conscientização das pessoas para não jogar lixo nas encostas, não entupir os bueiros”, enfatizou Champion.

Ele explicou que passado o período do alerta – quando o prefeito coloca toda a máquina administrativa e operacional do município a disposição da Defesa Civil para uma pronta resposta nos casos de emergências em prol da população – haverá uma avaliação dessas ocorrências. “Vamos fazer uma reunião com todos para analisar o comportamento da cidade, os vários problemas ocorridos e as medidas que vamos tomar de forma preventiva. Este será o nosso foco principal, a prevenção”, frisou.

O coordenador citou como exemplo de estudos, os muitos deslizamentos e desabamentos no bairro Vila Brasília. Ele atribuiu os alagamentos em pontos pontuais como na Avenida Amaral Peixoto, o volume superior de chuvas à capacidade de absorção da rede, causando uma cheia repentina do córrego São Geraldo, que passa canalizado pela avenida. A concentração de chuvas nas cabeceiras dos rios Bananal e Barra Mansa provocaram o alagamento e interrupção do trânsito na Beira Rio, na parte baixa da Ponte Pequetito Amorim quando a água do Rio Paraíba do Sul ficou 3,30 m acima do nível normal.

Champion destacou como preventivo, o trabalho que a Secretaria de Infraestrutura vem realizando com a limpeza dos córregos e canais nos bairros.

“Este trabalho que a Secretaria de Infraestrutura está fazendo, limpando e dragando canais e córregos nos bairros é uma maneira de prevenir. Este foi um verão atípico, algumas vezes choveu muito de manhã e a tarde num único dia, com um volume de água muito intenso. Uma hora depois das chuvas, ás água tinha escoado mostrando que os bueiros estavam limpos. A cidade respondeu bem porque existe uma boa manutenção da rede que faz a captação das águas”, concluiu.

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