No mês de março, município registrou aumento significativo no número de casos
Lavar bem as mãos e evitar o contato com os olhos. Duas atitudes simples que podem evitar a conjuntivite. O aumento do número de casos da doença, observado neste mês de março em Volta Redonda e outros municípios da região, levou a Secretaria de Saúde a alertar sobre a prevenção.
O secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, lembra que a conjuntivite é uma doença contagiosa que provoca a incapacidade profissional de vários trabalhadores. “O afastamento do trabalho pode levar até ao comprometimento de serviços essenciais como os da saúde, educação e transporte”, afirmou.
Por isso, o coordenador do Serviço Municipal de Oftalmologia, Gustavo Guerra, insiste na necessidade de inserir no cotidiano os métodos de prevenção. “Manter as mãos sempre higienizadas e longe dos olhos é a melhor maneira de evitar o contágio e a transmissão da conjuntivite”, disse.
Ele alerta também que a qualquer sinal de irritação nos olhos devem ser constantemente lavados com soro fisiológico. “Com a persistência da irritação e a presença de secreção, o serviço médico deve ser procurado”, lembrou Gustavo.
Ele informou ainda que o município de Volta Redonda vai seguir a orientação da Secretaria de Estado de Saúde, que solicitou, desde a última terça-feira, dia 20, a notificação de todos os casos suspeitos de conjuntivite. “O objetivo é contabilizar o número de casos e identificar municípios com surto da doença”.
Outras informações sobre a conjuntivite
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana que reveste a parte da frente do globo ocular e também o interior das pálpebras. Pode ser alérgica, viral ou bacteriana. Nos dois últimos casos, é contagiosa.
A conjuntivite alérgica acomete mais crianças, não é contagiosa e é provocada pelo ácaro. A viral e a bacteriana são transmitidas pelo contato com as mãos, secreção ou objetos contaminados, como maçanetas, toalhas e água de piscina, em especial morna e com pouco cloro.
Os principais sintomas são coceira, olhos vermelhos e lacrimejantes, com sensação de areia ou ciscos, secreção amarelada (quando causada por uma bactéria) ou esbranquiçada (quando causada por vírus), pálpebras inchadas e grudadas ao acordar.
Em ambientes fechados e com grande circulação, como escolas ou ônibus, o risco de contaminação aumenta. As duas são diferenciadas somente por meio de exame oftalmológico.