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Sindicato adia assembléia e aguarda nova proposta da CSN

Jpeg

A direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ficou de apresentar ainda esta semana uma nova proposta para o pagamento da PPR (Programa de Participação nos Resultados) aos empregados. A proposta anterior de 0,92% (menos de um salário) para os trabalhadores foi de imediato recusada pela direção do Sindicato dos Metalúrgicos, do Sul Fluminense.

Com o anúncio de melhorar o pagamento da PPR, o presidente do sindicato decidiu adiar a assembleia que estava marcada para esta quinta-feira, onde os metalúrgicos iriam decidir pela greve ou não, na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília.

O presidente Sílvio Campos disse que o sindicato não tem a maioria para decidir o aumento da PPR. “Quem negocia é uma comissão formada por trabalhadores e sindicatos onde a companhia tem unidades, como Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Volta Redonda”, disse o presidente.

Sílvio disse também que a empresa geralmente paga a PPR até o dia 30 de abril. “Em maio mandamos um oficio pedindo para a CSN uma reunião com a comissão para decidir o percentual do pagamento aos empregados. Segundo Silvio, três reuniões foram marcadas com o presidente da empresa Benjamin Steinbruch e avançou muito pouco. A diretoria disse ainda que o percentual é muito inferior ao que foi pago no ano passado quando a empresa ficou no prejuízo. Este ano, segundo Sílvio, a empresa teve um saldo positivo.

– Nossa meta é 2,4% e não vamos abrir mão. Estamos mobilizados e vamos contar com várias lideranças nacional para uma possível paralisação. O trabalhador está “agarrado” com o IPVA, IPTU, matrícula dos filhos, bancos e outras despesas. O metalúrgico estava esperançoso de receber a PLR para fazer o pagamento destas despesas e acertar a dívida. [O querosene esta aí. É o combustível da greve. É o fato de não receber que está deixando o trabalhador insatisfeito. Existe uma revolta muito grande dentro da usina] – completou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.

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