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Serviço público pode ser prejudicado por paralisação de caminhoneiros

Greve deve atrasar fornecimento de materiais para diversos setores da prefeitura e afetar serviços essenciais como o transporte coletivo

A paralisação dos caminhoneiros autônomos, que não estão ligados a transportadoras, iniciada nesta segunda-feira, dia 21, por conta do alto custo do diesel, pode afetar a prestação de serviços públicos. Em Volta Redonda, secretários municipais trabalham com a possibilidade de desabastecimento e atraso na realização de serviços de manutenção na cidade.

O secretário de Transporte e Mobilidade Urbana do município, Wellington Silva, cita um exemplo: “Para atender uma reivindicação da população e reforçar a sinalização horizontal na cidade, principalmente, faixa de pedestres, fizemos licitação para compra de tinta. A empresa ganhadora é de Santa Catarina e o material está preso no caminhão parado na Via Dutra”, explicou, afirmando que o fato vai atrasar a realização do serviço.

O secretário expôs também preocupação com o fornecimento de combustíveis e possível comprometimento no transporte público. “As empresas de ônibus trabalham com estoque, mas se a paralisação se prolongar muito pode haver problemas”, acredita Wellington.

O secretário de Infraestrutura, Toninho Orestes, afirma que o serviço de manutenção da cidade continua diário, mas o prolongamento da paralisação dos caminhoneiros pode afetar a rotina na secretaria. “Podem faltar diversos materiais como cimento, asfalto, lâmpadas e reatores, além de combustível, óleo lubrificante e outros componentes que afetariam o funcionamento das máquinas necessárias para o serviço de infraestrutura”, falou.

Para o secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, a paralisação pode impactar a saúde da mesma forma que vai impactar o Brasil, com o desabastecimento. “O fornecimento de medicamentos e insumos em geral pode ser atrasado”, disse, acrescentando que temos que torcer para que não haja bloqueio nas estradas, que podem prejudicar o transporte de pacientes que fazem tratamento fora de Volta Redonda e até análise de sangue, por exemplo, quando tem que ser feita em outro município.

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