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Banda de Quatis tem nome em homenagem à padroeira

Sebastião Martins Gonçalves teve a ideia e chamou alguns amigos para uma reunião. Dois dias depois, a projeto se tornava uma realidade. Estava criada a corporação musical do então distrito de Barra Mansa. Faltava definir o nome. Gumercindo Bento dos Prazeres, um dos presentes naquele primeiro encontro, propôs que a banda levasse o nome da padroeira local. A sugestão foi aprovada. Surgia oficialmente, no dia 31 de março 1968, a Corporação Musical Nossa Senhora do Rosário.

O convênio assinado recentemente pelo prefeito Bruno de Souza (MDB), estabelecendo o repasse mensal de verbas à corporação musical (ler reportagem nesta página) reforça ainda mais a importância da banda na preservação dos costumes e das tradições do povo quatiense.

A história mostra a presença da corporação em momentos importantes da trajetória de Quatis até a emancipação de Barra Mansa, no começo da década de 1990, e dos primeiros passos do município então emancipado aos dias de hoje. O fato é que se torna praticamente impossível falar da vida cultural de Quatis sem citar o nome desta corporação, cujos ensaios acontecem atualmente próximo à capela de Santo Antônio, no bairro Jardim Pollastri, todo sábado pela manhã.

Daquela primeira reunião para debater a criação da banda, no final de março de 1968, foi escolhida a primeira diretoria: Sebastião Martins Gonçalves (presidente), Francisco Fonseca (vice-presidente), José Milton Alves (primeiro secretário), João de Mesquita Resende (segundo secretário), Miguel Ângelo de Carvalho (primeiro tesoureiro), Antônio de Paula Pacheco (segundo tesoureiro), José Germano de Almeida (diretor social), Antônio de Paiva (vice-diretor social), José do Nascimento, José Carlos Porto, Teófilo Xavier e Clóvis Leite (os quatro, do conselho fiscal).

Na história da corporação, há passagens inusitadas. Para se acostumar com o ritmo e os instrumentos, os músicos integrantes faziam uma marcha até Porto Real, na época distrito de Resende. Já a primeira apresentação oficial aconteceu numa festa popular realizada em São Joaquim, na zona rural de Quatis. A partir desta apresentação, a banda começou a ter seus espetáculos remunerados, o que permitiu à corporação investir nos músicos e quitar algumas dívidas relacionadas às apresentações anteriores. Em boa parte da década de 1970, as atividades ficaram temporariamente suspensas em razão das dificuldades financeiras.

Presença certa nos eventos populares, especialmente as festividades cívicas e religiosas, a Corporação Musical Nossa Senhora do Rosário já elevou o nome da cidade em espetáculos culturais realizados em municípios da região. Santa Rita de Jacutinga e Andrelândia, ambas no estado de Minas Gerais, além de Porto Real, no sul fluminense, foram alguns dos municípios que contaram com a apresentação dos músicos desta corporação que chega aos 50 anos como uma das referências da cultura popular do Município de Quatis.

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