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Secretaria de Transporte pune empresa de ônibus por irregularidades

Moradores reclamaram de atrasos constantes, descumprimento de itinerário e ônibus com problemas técnicos na linha Coqueiros-Conforto

A fiscalização da secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana de Volta Redonda esteve na tarde desta quinta-feira, dia 12, na Rua H, no ponto final da linha Coqueiros-Conforto, conferindo chegada do ônibus, saída, condições do veículo. O ônibus da empresa Sul Fluminense foi retirado de circulação com problemas nos pneus dianteiros e para manutenção dos bancos que estavam soltos.

Na frente do veículo, a legislação pede pneus novos, proibindo o uso de pneus recauchutados, como estava no ônibus. Através da notificação entregue pela fiscalização ao motorista, para cumprimento imediato, vai gerar uma taxa de vistoria de R$ 87,37 e um auto de inflação de R$ 1.398,00 para ser pago no prazo máximo de 30 dias.

O secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Wellington Nascimento, justificou a operação. “Nós já fizemos esta fiscalização nas linhas do Santa Cruz, Candelária e agora no Coqueiros. A administração pública tem que atuar para atender as necessidades da população, de forma continuada, para garantir uma melhor qualidade dos transportes públicos coletivos. E vamos fazer isto semanalmente, independente de reclamações”, disse Wellington.

O supervisor de manutenção da empresa Sul Fluminense, Wellington Santana, informou que os problemas seriam solucionados imediatamente. “Fomos notificados pela secretaria quanto a retirada desse veículo para correção das pendências, que já foram totalmente corrigidas. O pneu foi substituído por um novo e os dois assentos foram trocados.  A empresa Viação Sul Fluminense apoia e trabalha em conjunto com a equipe de fiscalização da STMU para a prevenção de ocorrências. Possuímos equipes de manutenção que trabalham em regime de turno de revezamento para sanar e prevenir esses problemas”, afirmou o supervisor.

Moradores ouvidos também aprovaram a fiscalização da SMTU: “Muita gente que trabalha na CSN tem perdido o horário de entrar na companhia por causa desses atrasos. Eu mesma tenho perdido consultas com médicos e fisioterapia duas vezes por semana, prejudicadas quando acontece o descumprimento dos horários”, disse Vilma Carreira, 60 anos, da Rua H. Ela lamenta que a filha, Amanda Carreira, que trabalha em Resende teve que mudar do bairro por causa dos atrasos.

Outra moradora, Ana Cristina Sacramento, merendeira numa escola pública, disse que precisa chegar cedo à escola para fazer o desjejum das crianças. “Todo dia estava tendo uma situação ruim para os passageiros, como atrasar. Teve vez que não conseguiu chegar até aqui, quebrou antes. Que bom que houve esta fiscalização”, finalizou.

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