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Programa de Saúde Mental cria grupos terapêuticos para escuta da população

Novos serviços começam a funcionar na próxima semana

A prefeitura de Quatis, através da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou a criação de dois novos serviços na área da saúde mental. São eles: “Grupo Portas Abertas” e “Roda de Conversa”, os quais se destinam, respectivamente, aos adultos e aos adolescentes. A proposta da iniciativa é proporcionar um espaço de fala e reflexão  voltados à prevenção da saúde mental, especialmente no que diz respeito às questões emocionais.

Os novos serviços vão funcionar nos seguintes dias, horários e locais: toda segunda-feira, a partir das 8h30m, no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, que se localiza na Rua José Souto 155, no bairro Bondarowsky (público adulto) e toda terça-feira, a partir das 13h30m, no posto de saúde do bairro Jardim Pollastri (segmento dos adolescentes). O posto do Jardim Pollastri fica na Praça Leontina Marcondes Sampaio.

O atendimento – que será feito em grupo por uma psicóloga – já começa a partir desta segunda e terça-feira. Atualmente, 60 pacientes (adultos e adolescentes) recebem atendimento individual com as psicólogas no CAPS e 40 pacientes recebem atendimento psicológico infantil na Casa da Criança.

– O Grupo Portas Abertas e o Roda de Conversa estarão à disposição para receber todo e qualquer cidadão, independente de ser ou não cadastrado nos programas relacionados ao departamento de saúde mental da Prefeitura de Quatis. Nossa proposta é mostrar para a população a importância do bem-estar físico, mental e emocional do ser humano enquanto caminho necessário para ter condições de vida saudável, daí a razão pela qual estamos abrindo estes espaços de escuta e acolhimento, pois nestes casos, a fala e a troca de experiências são  fundamentais – declara a psicóloga do ambulatório de saúde mental de Quatis, Isnéa Aparecida Ribeiro, uma das responsáveis pelos dois novos projetos.

A psicóloga acrescenta que “esses espaços serão destinados a pessoas com sofrimentos emocionais diversos, tais como falta de sentindo de vida, isolamento social, desejo de morte, depressão, dificuldade nas relações sociais, entre tantas outras formas de sofrimentos”.

Os riscos das doenças emocionais são mostrados também pelos números. Segundo um levantamento do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), a quantidade de profissionais afastados do trabalho por doenças emocionais cresceu mais de 17 por cento no período de 2012 a 2016. Já um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), pelo menos 9,3 por cento da população brasileira sofrem de distúrbios de ansiedade, enquanto mais de 350 milhões de pessoas, de acordo com ainda com a OMS, são afetadas pela depressão em todo o mundo.

– A participação das pessoas no “Grupo Portas Abertas” na “Roda de Conversa” não significa que elas sofram de alguma patologia emocional, mas um dos objetivos da criação destes novos espaços é evitar qualquer tipo de problema que afete a saúde mental. E também neste caso, a prevenção é o melhor caminho – conclui a psicóloga.

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