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Ação alerta para prevenção da tuberculose em Volta Redonda

Equipe da Secretaria de Saúde fez campanha educativa na manhã desta sexta-feira, dia 29, na Praça Sávio Gama, no Aterrado

Uma campanha educativa na manhã desta sexta-feira, dia 29, em Volta Redonda, marcou o Dia Mundial de Combate e Prevenção à Tuberculose, comemorado todo dia 24 de março. A data foi lembrada com ação da equipe do CDI (Centro de Doenças Infecciosas) da Secretaria Municipal de Saúde, das 8h ao meio-dia, na Praça Sávio Gama, em frente ao Palácio 17 de Julho (sede da prefeitura), no Aterrado.

De acordo com a coordenadora do Programa de Tuberculose do CDI, Janaína de Oliveira Ribeiro, o objetivo é divulgar que, “a tuberculose não escolhe vítima – pobre, rico, bonito ou feito. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa de forma direta. Ao respirar ou tossir, o doente expele as bactérias nas pequenas gotas de saliva, que podem ser aspiradas por outra pessoa e haver a contaminação”, explicou.

O Secretário de Saúde, Alfredo Peixoto, informou que em Volta Redonda cerca de 1% da população faz tratamento hoje contra a tuberculose, aproximadamente 270 pessoas. Nos primeiros meses deste ano, mais de 70 pacientes foram captados pela Rede de Atenção Básica e encaminhados ao Centro de Doenças Infecciosas.

“A identificação dos sintomas e o diagnóstico precoce é importante para que o número de infectados diminua. O tratamento pode durar entre seis meses e um ano e é oferecido pela Rede Pública de Saúde. Os remédios também são disponibilizados gratuitamente”, falou Alfredo, lembrando que o tratamento não pode ser interrompido.

Ele fez um apelo para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas como tosse por mais de três semanas seguidas, com ou sem catarro; falta de apetite; perda de peso ou cansaço e dor no peito. “A orientação nesses casos é procurar a unidade da Atenção Básica mais próxima de casa, que conta com profissionais capacitados para identificar e avaliar esses sintomas”, falou o secretário.

Caso seja necessário, o paciente é encaminhado ao CDI, que pede os exames para constatar a doença: Raio X de tórax, realizado no Centro de Imagens, no Estádio da Cidadania, e Baar (Baciloscopia – teste do escarro), feito no Laboratório Central. Outro exame que corrobora para identificação de tuberculose ativa é o PPD (Derivado Proteico Purificado) feito através da aplicação de proteínas da bactéria causadora da tuberculose na pele, que dever ser feito por pessoas que tiveram contato com os doentes.

Para o prefeito Samuca Silva, a campanha educativa tem como objetivo principal divulgar que a tuberculose ainda existe. “É uma doença grave, contagiosa, mas que tem tratamento e é de graça”, afirmou, completando que é importante procurar uma unidade de saúde se apresentar qualquer sintoma e, principalmente, persistir no tratamento.

“É comum o paciente interromper o tratamento após os primeiros quinze dias de medicação. Após esse período, os sintomas melhoram e a doença não é mais contagiosa. Mas o paciente ainda não está curado”, lembrou Samuca, acrescentando que no caso da tuberculose o diagnóstico precoce e o tratamento contínuo é a melhor forma de prevenção.

Nilcéia Simões Rosestolato, moradora do Dom Bosco, recebeu as orientações da equipe do CDI. “Tenho 84 anos e uma saúde boa, mas é bom conhecer os sintomas da tuberculose para ficar atenta com a minha saúde e ainda alertar a família e amigos”, falou.

Sérgio Pereira Fidélis também esteve na tenda da Secretaria de Saúde na Praça Sávio Gama. “Tive uma irmã que contraiu tuberculose, ela fez o tratamento e ficou curada. Mas temos que prestar atenção sempre no caso de aparecer algum sintoma”, disse.

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