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Operação “Gângster” desarticula organização criminosa em financiamento de automóvel e lavagem de dinheiro em Volta Redonda

Polícia Civil desarticula organização criminosa que cometia fraudes no financiamento de automóveis e lavagem de dinheiro

Menos de uma semana no comando da Delegacia de Volta Redonda, novo delegado, Wellington Vieira já mostra trabalho com eficiência

Policiais civis da delegacia de Volta Redonda sob comando do novo delegado Wellington Vieira, com apoio de outras delegacias da região cumpriram nove mandados de prisão preventiva, 11 mandados de busca e apreensão, sequestro de diversos automóveis e bloqueio de em contas bancárias dos indiciados que chegam a um patamar de R$ 7 mi (milhões de reais).

A ação é decorrente de investigação da delegacia de Volta Redonda e do laboratório de lavagem de dinheiro da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) que apurou que a organização criminosa perpetrava estelionatos em financiamentos de automóveis.

DELEGADO DE VOLTA REDONDA – Wellington Vieira

Um dos líderes da organização criminosa é ex-operador de uma instituição financeira e detinha conhecimento dos trâmites na aprovação de crédito e pagamento de financiamento de automóveis. O criminoso também foi proprietário de agência de automóveis e atualmente se denomina digital influencer.

Os crimes eram cometidos da seguinte maneira: os líderes da organização criminosa eram donos de agências de automóveis, porém essas agências não eram credenciadas para realizar financiamento junto a instituições financeiras. O segundo escalão da organização criminosa denominados “agentes” eram revendedores autônomos de automóveis e vendedores de lojas e captavam documentos de vítimas de diversas maneiras, algumas vitimas realizavam test drive e deixavam cópia dos documentos pessoais, outras deixavam os documentos com a promessa de credito, outras compravam veículos e posteriormente tinham seus documentos utilizados indevidamente em novos financiamentos, etc. Na posse dos documentos das vítimas, os criminosa montavam “fichas” que eram passadas às financeiras através de uma agência de veículos que possuía cadastro junto aos bancos e posteriormente os bancos eram enganados e creditavam o valor dos supostos financiamentos à agência de automóveis. Uma Land Rover de mais de R$ 90 mil foi financiada em nome de uma pessoa morta. Outra Land Rover foi financiada em nome de um deficiente mental que sequer tem condições de assinar o próprio nome.

Após o cometimento das fraudes os criminosos chegavam a pagar as primeiras parcelas para não levantar suspeitas, e quando percebiam que a fraude poderia ser descoberta, quitavam a dívida, muitas vezes com dinheiro oriundo de outras fraudes.

O líder da organização criminosa movimentou mais de R$ 7 mi durante o período das investigações.

Durante as investigações, policiais civis aprenderam um veiculo fraudado na posse de um policial militar que sabia da restrição do veículo. O policial militar foi indiciado por receptação.

Os criminosos foram indiciados por integrar organização criminosa, diversos estelionatos e lavagem de dinheiro, as penas beiram os 60 anos.

“Volta Redonda possui um grande número de agência de automóveis que atuam com diversas financeiras, a grande maioria de comerciantes e empresários honrados e trabalhadores honestos que fomentam a atividade econômica, que são aqueles que também sofrem com os maus elementos misturados a sua classe”.

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