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Vigilância Ambiental alerta população sobre cuidados contra a dengue durante a pandemia de Covid-19

Moradores podem se valer do tempo maior que estão em casa para realizar medidas de vistoria para quebrar ciclo de vida do Aedes aegypti

Apesar da queda no índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em Volta Redonda, a Vigilância Ambiental – ligada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – alerta a população sobre a importância de manter os cuidados contra a dengue durante a pandemia de Covid-19. O LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti) do mês de março registrou índice de 2,3%. Em comparação com o realizado em janeiro, que apontou 3,4%, houve redução de 1,1%. O índice é considerado risco médio pelo Ministério da Saúde.

O LIRAa apontou ainda, que mais de 50% dos criadouros identificados na cidade são depósitos móveis, encontrados dentro de casa, em jardins e quintais domiciliares, como pratos de plantas e bebedouros de animais. Materiais como latas, sucatas e entulhos são responsáveis por quase 13% dos criadouros encontrados. Os pneus, as calhas, piscinas e ralos vêm em seguida, com quase 10%.

O índice de 2,3% de infestação do Aedes aegypti coloca Volta Redonda como área de médio risco para as doenças transmitidas pelo mosquito – dengue, zika e chikungunya, aumentando a necessidade das pessoas de realizarem ações de combate ao inseto.

“O LIRAa mostrou que temos que estar em alerta e reforçar a prevenção. Dengue, zika e chikungunya são doenças graves que não devem ficar esquecidas por conta da pandemia da Covid-19. As pessoas podem se valer do tempo maior que estão em casa, por causa das restrições provocadas pela pandemia, para realizar medidas de vistoria para quebrar o ciclo de vida do mosquito, como por exemplo: preencher pratos de vasos de plantas com areia; limpar com escova ou bucha os potes de água para animais; deixar garrafas viradas com a boca para baixo para não acumular água”, enumerou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad.

Ela também destacou o trabalho dos agentes de endemias que realizam visitas domiciliares e também a conscientização dos moradores em relação aos cuidados nas residências mesmo durante a pandemia. “Esses fatores contribuíram para a queda no índice de infestação. Além disso, a prefeitura tem feito a limpeza e o recolhimento de materiais inservíveis, como é o caso de pneus, que costumam se transformar em criadouros para o Aedes aegypti”, concluiu Janaína.

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