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Aliciamento de idosos por empresas financeiras foi discutido em audiência pública na Câmara Federal

Deputado federal Delegado Antonio Furtado sugeriu que a prática seja punida criminalmente e não apenas com devolução de valores

A prática de algumas instituições financeiras de aliciar e enganar idosos com oferecimento de empréstimos chamou a atenção do deputado federal Delegado Antonio Furtado, tanto que solicitou uma audiência pública para tratar do assunto. A discussão aconteceu no plenário 12 da Câmara Federal e contou com a participação de diversos deputados, representantes da Polícia Civil, do Procon e dos aposentados.

– Quando tomei conhecimento que nossos idosos estão sendo lesados pelas ações de instituições financeiras de má fé, solicitei uma audiência pública na Câmara para que pudéssemos colocar a assunto em discussão e chegar a soluções para coibir essa prática.  Nosso objetivo é a proteção integral dos nossos idosos – explicou o deputado federal Delegado Antonio Furtado.

Os dados de crimes financeiros registrados contra pessoas com mais de 65 anos são alarmantes e foram apresentados pelo representante do Sindicato de Delegados de Polícia, Marcos Leite de Barros Filho. Em 2020, 55 mil idosos foram vítimas de estelionato e 78 mil foram furtadas ou roubadas. Ainda faltando três meses para terminar 2021, os registros apontam a continuidade das ações criminosas. 40 mil foram as vítimas de estelionato e 51 mil, de furto ou roubo.

– O debate sobre essa questão é necessário pois as pessoas idosas são vítimas de crimes graves. Estão em um estado de vulnerabilidade e precisam que seja criado um mecanismos de defesa. A ausência de normas favorece os crimes – destacou Marcos Leite de Barros Filho.

Além de buscarem medidas que dificultem a prática e a liberação dos descontos no contracheque dos idosos, punir o responsável da instituição financeira criminalmente foi defendido pelo deputado federal Delegado Antonio Furtado e apoiado pelos participantes.

– Precisamos erradicar essa prática de empréstimo consignado fraudulento da vida dos idosos. A nossa legislação precisa criar punições para as entidades que atuam em desfavor dos idosos. Não apenas em ações cíveis de ressarcimento. Precisamos de um tipo penal que faça os responsáveis serem punidos criminalmente pelo mal que fazem aos idosos – alertou o deputado Furtado. Suély Zonta – Assessoria de Imprensa

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