O Brasil com cinco títulos mundiais, ainda, é uma das referências em revelar craques para o exterior. Quando se trata de treinador, a história muda. Os treinadores brasileiros vem perdendo espaço para treinadores de outros países, principalmente para os portugueses.
Em 2019, um fenômeno chamado Jorge Jesus, dirigindo o Clube de Regatas do Flamengo, tomou conta do país e implantou um futebol moderno, objetivo e vencedor. Com o sucesso, os treinadores brasileiros começaram a questionar o espaço que estavam perdendo para os estrangeiros.
Para a temporada 2022, somente na “Série A” do Campeonato Brasileiro, seis equipes optaram por treinadores estrangeiros.
Flamengo: O português Paulo Sousa
Palmeiras renovou com o também português Abel Fernando Moreira Ferreira (Abel Ferreira)
Atlético Mineiro depois de conversas com os compatriotas Jorge Jesus e Carlos Carvalhal acertou com o Argentino Morraned “El Turco” (que estava no futebol mexicano).
Fortaleza seguiu a mesma linha e renovou seu contrato com o também Argentino Juan Pablo Vojvoda.
Internacional (RS) seguindo a linha de treinadores estrangeiros anunciou o uruguaio Alexander Medina.
Coritiba que estava na segunda divisão do Futebol Brasileiro e retorna à elite esse ano, também trouxe o técnico o paraguaio Gustavo Morínigo.
E não para por aí, na segunda divisão do futebol brasileiro os cartolas também já começam a pensar em treinadores internacionais.
O Cruzeiro, agora na administração de Ronaldo, o “fenômeno”, pode ter um estrangeiro no comando técnico. O uruguaio Paulo Pezzolano para substituir o consagrado técnico brasileiro Wanderley Luxemburgo.
Será que essas mudanças vão dar certo? E uma pergunta que só o tempo irá nos responder. O que temos certeza é que dia após dia os treinadores brasileiros vem perdendo espaço e os estrangeiros cada dia que passa toma conta do futebol brasileiro. Colaborou: Clayton Santos