Volta Redonda vence o Maricá e está invicto na competição; 2 x 0
12 de maio de 2022
Carro é furtado no bairro Sessenta
13 de maio de 2022


Polícia Civil prende mulheres suspeitas de venda de remédios para aborto em Resende

DELEGACIA RESENDE

Duas mulheres suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada na venda de remédios para provocar aborto foram presas nesta quinta-feira (12), pela Polícia Civil de Resende. Outra suspeita que também teve a prisão determinada pela 1ª Vara Criminal de Resende, é considerada foragida.

De acordo com o delegado Ronaldo Aparecido, as investigações ocorreram, além de Resende, em Belo Horizonte e São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais, e Lajeado, no Rio Grande do Sul, com apoio da Polícia Civil dos respectivos estados.

O caso começou a ser investigado em abril do ano passado, quando o Conselho Tutelar de Resende foi acionado pela APMIR (Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Resende) devido a uma situação de tentativa de aborto. As informações hospitalares foram sobre uma criança recém-nascida apresentando lesões no olho, corte na orelha e uma possível fratura na cabeça.

Os investigadores apuraram que a mãe havia engravidado do ex-namorado e, como não desejava o filho, realizou pesquisas uma rede social sobre métodos abortivos. Ela optou por comprar quatro injeções que seriam aplicadas abaixo do umbigo.

As injeções, segundo a polícia apurou, teriam custado R$ 1,7 mil e foram aplicadas no dia 3 e 6 de maio de 2021. Quando iniciaram as contrações, a mulher recorreu à APMIR.

De acordo com o delegado, foi possível chegar às suspeitas com a quebra do sigilo bancário da mãe. Chamou à atenção a movimentação financeira nas contas: a mulher que se encontra foragida enviou para uma das que foram presas nesta quinta-feira cerca de R$ 310 mil apenas entre março e setembro do ano passado, sendo que ela declarara renda mensal de R$ 1,7 mil. Da conta de outra envolvida, foram enviadas para a mesma mulher, entre fevereiro e setembro do ano passado, cerca de R$ 243 mil.

Até o momento desta publicação, a Polícia Civil não havia informado os locais onde as prisões foram efetuadas. O delegado disse apenas que uma das suspeitas foi presa em casa e que a outra – que está grávida – foi encontrada em uma pousada com o namorado. É a segunda vez que ela é presa. A primeira foi em 2019, por falsificação, corrupção e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *