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Governo renegocia dívida de 100 mi de dívidas da Cohab

Prefeitura renegocia dívida com a Caixa Econômica Federal; Samuca Silva afirma que diálogo foi fundamental

O contrato da renegociação da dívida da Cohab (Companhia de Habitação de Volta Redonda) com a Caixa Econômica Federal foi assinado pelo prefeito Samuca Silva e representantes do banco federal. A assinatura aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 26, no Palácio 17 de Julho. A dívida total da Companhia chegava a R$ 222 milhões. Dos quais, R$ 100 milhões serão divididos em 235 parcelas, com autorização da lei municipal, e R$ 95 milhões serão quitados com crédito que a Cohab tem com FGVS (Fundo Garantidor de Variações Salariais), do Governo Federal. A Caixa, por sua vez, deu um desconto de R$ 27 milhões.

Samuca Silva destacou que o diálogo foi fundamental para renegociar uma dívida histórica, que chega a ter mais de 20 anos. “Lamento que a cidade de Volta Redonda tenha chegado a esse ponto de dívida. Mas, com diálogo, chegamos num denominador comum. Essa gestão assumiu a dívida e fiz questão de renegociar com o banco. Agradeço o empenho da equipe da Caixa e da Cohab. Agradeço também aos vereadores que aprovaram a lei que autorizou a negociação”, frisou.

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José Nilton Lima, gerente do FGTS da Caixa no Rio de Janeiro, concordou e complementou: “A importância dessa renegociação é que conseguimos trazer recurs

os ao FGTS que volta para sociedade como obra de saneamento, habitação e infraestrutura”, disse.

Além da saída do CauC (Cadastro Único de Convênios), que é o SPC e Serasa das prefeituras, o governo municipal fica regularizado com o FGTS, podendo firmar outros convênios com a União.

“A renegociação de dívida é um trabalho que não aparece muito para a população em curto prazo, mas estamos assumindo as dívidas do passado. Junto a isso, estamos pagando rigorosamente em dia todos os nossos fornecedores e vamos fechar o ano com um superávit, depois de três anos de déficit financeiro, cumprindo as obrigações e não deixando nenhum serviço faltar”, destacou o prefeito.

‘Minha Casa, Minha Vida’ começará em 30 dias e vai gerar 180 empregos

Na ocasião, Samuca anunciou que as obras do ‘Minha Casa, Minha Vida’, do bairro São Sebastião, começarão em 30 dias. Nesta quinta-feira, dia 26, ele autorizou a contrapartida do governo que foi o terreno onde será construído o conjunto habitacional. Segundo Fernando Rabello, presidente da Cohab de Volta Redonda, serão investidos mais de R$ 16 milhões para a construção de 176 apartamentos. As obras, que devem durar 18 meses, vão gerar mais de 180 empregos diretos.

“A família que se interessar em adquirir o apartamento precisa se cadastrar no site da prefeitura (www.voltaredonda.rj.gov.br) para entrar no cadastro habitacional. A seleção das famílias ocorrerá até julho de 2018, através deste cadastro. É necessário que a renda familiar seja de até R$ 1,8 mil por mês”, explicou Fernando Rabello.

Além da renda, a União estabelece critérios que somam pontos para que o cidadão seja contemplado com a residência: ter mulher como chefe de família; ser deficiente e morar em área de risco. O município, por sua vez, também estabeleceu outros três critérios. São eles: ser morador de Volta Redonda há mais de cinco anos; famílias que têm idosos e ser beneficiado do Bolsa Família.

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