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Delegado explica como andam as investigações da morte de Wallace

O delegado Antônio Furtado, reuniu a imprensa na tarde desta sexta-feira, para explicar como está à investigação da morte do caminhoneiro Wallace da Silva Sanches, de 28 anos, morto na quinta-feira, dentro de casa por um policial militar do 28º Batalhão, na Rua Santa Catarina, número 413, no bairro Belmonte, em Volta Redonda.

Segundo o delegado, o Ciosp (Centro Integrado de Segurança Pública), recebeu uma ligação por volta das 19h50min, para que uma viatura comparecesse com urgência, pois um homem estaria armado e ameaçando matar o cunhado.

– O policial chegou e foi autorizado pela irmã do Wallace (Mayara Silva Sanches) a entrar na residência. Dentro da casa, o policial entrou ouviu um grito. Ao chegar ao segundo andar, Wallace estava com uma arma na mão. O policial pediu para ele baixar a arma. Ele teria feito um movimento brusco para frente. Nesse momento o policial deu o tiro – disse o delegado.

A versão da namorada, segundo o delegado, é de que o PM mandou que o caminhoneiro baixasse a arma, mas, assim que ele jogou o revólver no chão, o agente teria atirado, “de dois a três metros de distância”.  

O delegado disse que o inquérito deve durar 30 dias. Policiais da Corregedoria Interna da Polícia Civil, estiveram por volta das 4 horas da manhã desta sexta-feira, na delegacia, onde pegaram peças e vão fazer uma investigação paralela para apurar o caso.

Segundo o delegado, Wallace não tinha porte de arma e não tinha autorização para portar e usar arma.  Segundo Antônio Furtado, o revólver calibre 38, com um projetil intacto, foi apreendido. O policial militar portava uma pistola .40, que também foi recolhida.

O delegado que compareceu ao local por volta das 22 horas, contou que amigos e parentes estavam revoltados.  Wallace não tinha antecedentes criminais. Para ouvir a entrevista com o delegado Antônio Furtado, clique no link abaixo.

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