A prefeitura de Volta Redonda e a Caixa Econômica Federal entregaram, no final da manhã desta segunda-feira, o primeiro empreendimento na cidade do projeto Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. O Residencial do Ingá, no bairro Santa Cruz, é composto de 224 apartamentos destinados a famílias com renda de no máximo três salários mínimos, que ocupavam áreas de risco. A obra custou R$ 13 milhões.
“Esse projeto significa dignidade para as famílias”, discursou o prefeito Antônio Francisco Neto, que agradeceu o governo federa pela parceria, lembrando que outros empreendimentos estão em andamento em Volta Redonda.
O Residencial Ingá conta com portaria, interfones, área de lazer, salão de festas com churrasqueira, caixas de incêndio (um sistema para cada um dos 14 blocos), luzes de emergência e iluminação externa acionada por fotocélulas.
Um dos mais emocionados com a entrega das chaves era Willian da Silva Ribeiro, de 32 anos. Ele ficou paraplégico por causa de um acidente de moto, em 2004, no Rio.
A inauguração foi marcada pela presença de cerca de dez pessoas ligadas ao Movimento passe Livre (MPL) de Volta Redonda e ao Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) que fizeram uma manifestação. O ato, porém, não atrapalhou o andamento da solenidade. “É um direito de todos se manifestar”, minimizou Neto.