Os funcionários da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), não sócios do Sindicato dos Metalúrgicos, estão enfrentando uma fila interminável na Rua Gustavo Lira, no Centro de Volta Redonda, para desautorizar o desconto de 1%, no pagamento deste mês, após a negociação do acordo coletivo, fechado este mês.
O desconto é automático e, para que não ocorra, tem que ser comunicado oficialmente ao sindicato pelos trabalhadores. O vice-presidente da instituição, Renato Soares, lamentou que muitos operários ainda não têm consciência da importância da contribuição. Disse ainda que o sindicato ganhou várias causas trabalhistas, na ordem de mais de R$ 50 milhões para os trabalhadores em processos judiciais contra empresas da região.
O vice-presidente ressaltou que nesta sexta-feira, o sindicato vai entregar 50 alvarás da laminação, sendo que apenas 17 são associados.