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Neto e Paiva explicam obras de Mobilidade Urbana para Associação de Moradores

O prefeito Antônio Francisco Neto e o vice-prefeito Carlos Roberto Paiva receberam representantes de Associações de Moradores em reunião na noite de terça-feira (dia 11), no Auditório da PMVR, para explicar as obras de Mobilidade Urbana, já previstas para Volta Redonda. Cerca de 40 bairros estavam representados no encontro, onde foram apresentadas as obras de mobilidade previstas no Plano Diretor Participativo, aprovado em 2008.

Neto abriu a reunião afirmando que as obras definidas no Plano Diretor incluem três viadutos, uma ponte, 18 quilômetros de ciclovias, além de 15 quilômetros de corredor exclusivo para ônibus.

 “Respeitando as determinações do Plano Diretor Participativo, Volta Redonda se inscreveu para o PAC da Mobilidade para Cidades de Médio Porte, aberto pelo Ministério das Cidades em 2012. Com os projetos e financiamento de cerca de R$ 60 milhões aprovados, o município espera agora a liberação para realizar as licitações para início das obras”, explicou.

Ele acrescentou que Paiva; Paulo Barenco, presidente da Suser (Superintendência de Serviços Rodoviários); e Lincoln Botelho, secretário municipal de Planejamento; estiveram em Brasília diversas vezes para aprovação dos projetos e liberação do financiamento. Agora, o município espera definição da Justiça sobre o questionamento do Ministério Público Federal (MPF), que quer confirmação da participação popular na escolha das obras e também discute a necessidade da realização do Plano Participativo de Mobilidade Urbana antes da liberação da verba para as obras de infraestrutura já previstas no Plano Diretor.

Paiva explicou que o Plano Diretor Participativo foi amplamente discutido com a sociedade civil entre os anos de 2006 e 2008. “Nós trabalhamos com dados. Observamos os destinos principais da população dentro da cidade, com o número de passageiros do transporte coletivo até chegarmos ao Arco da Centralidade, que engloba os principais centros comerciais do município – Vila Santa Cecília, Amaral Peixoto, Aterrado e Retiro”, afirmou.

A presidente da FAM (Federação das Associações de Moradores) lembrou ainda da aprovação do plano na Câmara de Vereadores. “A sessão de votação teve participação maciça da sociedade civil para que o texto se mantivesse como a população definiu e não sofresse emendas parlamentares”, citou.

 “Com a ‘descoberta’ do Arco da Centralidade, ficou claro então que estes centros deveriam estar interligados, principalmente com transporte coletivo. Além disso, foi definido que a área do Aero Clube seria ideal para a implantação de um novo centro comercial com espaço residencial. Também fazendo parte do arco”, esclareceu Paiva, completando que a partir daí foram definidas as primeiras obras de mobilidade urbana para o município.

OBRAS – Será implantada mais uma ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, que também vai sobrepor vias e a área do Aero Clube para ligar o Aterrado (nas proximidades do Fórum) à Radial Leste. Com o término da Avenida do Canal, um viaduto ligará o bairro Aterrado à Avenida Sávio Gama, ao bairro Voldac, além de facilitar o acesso a bairros como o Santa Cruz, por exemplo, evitando cruzamento nas proximidades do 28º Batalhão.

Também estão previstos: um braço do Viaduto Heitor Leite Franco para a Avenida do Canal e outro viaduto que ligará o Jardim Amália ao Aterrado, evitando passar pela Avenida Amaral Peixoto. “Além dos 18 quilômetros de ciclovia e os 15 quilômetros de corredor exclusivo para transporte coletivo de qualidade”, acrescentou Paiva. Após a explanação do vice-prefeito, os representantes das associações de bairro assistiram a um vídeo que detalhava as obras citadas.

Em seguida, ele convidou as associações a participarem das discussões do Plano Participativo de Mobilidade Urbana, que começa a ser elaborado no município. “Vamos privilegiar a mobilidade do pedestre, com acessibilidade; veículos não motorizados; transporte coletivo; além de discutir implantação de estacionamentos; sistema viário; e vários outros temas ligados à mobilidade para definir metas para os próximos 20 anos”, afirmou Paiva, lembrando que será formado um Conselho Gestor do Plano, que será composto em 80% por representantes da sociedade civil.

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