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Ato em defesa da Floresta da Cicuta reúne dezenas de manifestantes em Volta Redonda

Diferentemente dos 2 mil confirmados nas redes sociais, a manifestação intitulada “A Cicuta é Nossa” reuniu em Volta Redonda cerca de 60 manifestantes. Segundo os organizadores, 300 manifestantes. O ato ocorreu no final da Rua Sessenta, em frente ao portão de entrada para o terreno da floresta, no bairro Siderópolis.

O evento teve início às 15h30min e contou com a participação de representações locais como sindicatos, associações de moradores, comissões ambientais e a OAB-VR (Ordem dos Advogados do Brasil). Em discurso, organizadores e representantes criticaram o fechamento da floresta, que hoje pertence a CSN, para o público e também valorizaram a sua importância, destacando-a como o “Pulmão Verde” da região. Além de expor a necessidade da desprivatização da cicuta, o presidente da OAB-VR, Dr. Alex Martins, assumiu o compromisso de levar esta pauta à Brasília, acionando o ministério e a esfera federal da OAB.

Para o manifestante Francisco Caetano, morador do bairro Siderópolis, o fechamento da floresta foi péssimo: “Esta parte da floresta possuía um campo de futebol, além de áreas de lazer e até uma cachoeira, tínhamos times infantis e até de veteranos, inclusive futebol feminino. Na época da privatização, a prefeitura e a própria CSN prometeram transferir o campo para outro local, mas nada disso foi feito”, lamentou.

O ambientalista Sandro Honório, da Comissão Ambiental Sul, também destacou a poluição e eutrofização do rio Brandão, gerada pela deposição de chorume do antigo lixão.

Após os discursos, os organizadores passaram um abaixo-assinado e seguiram com os manifestantes em caminhada até a margem do rio Brandão, onde realizaram o plantio de mudas.

MOTIVO

Além de condenar a CSN por crime ambiental, a Justiça Federal obrigou que a companhia crie medidas de proteção à floresta, conforme combinado em acordo com a ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade) no ano de 2008, que prevê a construção de um centro de visitação e educação ambiental.

Atualmente, a floresta é caracterizada como Arie (Área de Relevante Interesse Ecológico), mas a empresa deseja transformá-la em RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), o que causou insatisfação popular. Reportagem: Juan Camilo

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