Capelania do Hospital Munir Rafful realiza evento para comemorar o Dia das Mães
6 de maio de 2016
Dênis é sepultado no Portal da Saudade
8 de maio de 2016


Mortalidade infantil é a menor da história em Volta Redonda

Saúde da Criança registra avanços significativos no município; média de 8,4 óbitos por mil nascidos vivos é cerca de 30% menor que a do Estado

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda registrou a menor taxa de mortalidade infantil de sua história, com 8,4 óbitos por mil nascidos vivos. Esses dados, referentes ao ano de 2015, colocam a Cidade do Aço em uma posição de destaque, já que os indicadores da SMS são inferiores aos registrados do estado do Rio de Janeiro, que apresenta taxa de mortalidade infantil de 12,56 óbitos por mil nascidos vivos. Em relação à taxa nacional, de 18 óbitos por cada mil nascidos vivos – o último levantamento é de 2013 – a diferença é ainda maior. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os indicadores abaixo de 10 óbitos a cada mil nascidos vivos são considerados como taxas baixas de mortalidade infantil.

Estes indicadores são fundamentais, pois a partir deles os governos podem aferir as condições de saúde da população, já que os números retratam o grau de desenvolvimento humano de uma sociedade. Para chegar a estes números, são avaliados quesitos como o acesso ao pré-natal, parto e acompanhamento de puericultura nos serviços de saúde e à atenção hospitalar de qualidade, quando necessário, das crianças menores de um ano.

Em Volta Redonda, segundo dados do DataSUS, 80% dos nascidos vivos no município passaram por sete ou mais consultas durante o pré-natal. Além disso, o município oferece ainda acompanhamento às gestações de risco, onde a Prefeitura conta com uma rede de serviço de referência, na Policlínica da Mulher. O avanço tecnológico oferecido aos bebês prematuros na UTI neonatal do Hospital São João Batista (HSJB) foi outro fator que influenciou na redução da taxa de mortalidade.

ALEITAMENTO – Seguindo a tendência de saldos positivos na saúde da criança, os índices de aleitamento materno exclusivo em crianças menores de seis meses também são favoráveis em Volta Redonda: o percentual de crianças alimentadas exclusivamente no seio materno saltou de 44,7%, em 2008, para 71,32% em 2015. Em relação às crianças menores de um ano de idade, a prevalência de aleitamento materno também subiu, saltando de 58,6%, em 2008, para 78.17%, no ano passado. Estes percentuais foram obtidos durante a II Pesquisa Nacional de Prevalência do Aleitamento Materno, conduzida pelo Ministério da Saúde.

O município implantou ainda, como estratégia de promoção ao Aleitamento Materno, a Cartilha “Alimentação nos primeiros dois anos de vida: da amamentação aos novos alimentos”. Outro incentivo à amamentação é a Lei Municipal 4384/07, que beneficia as funcionárias da PMVR que amamentam, ampliando a licença maternidade para 180 dias. O aleitamento materno conta também com o respaldo de 12 unidades que têm o Titulo de Unidade Amiga da Amamentação.

BANCO DE LEITE – O Banco de Leite Humano funciona no HSJB, foi um dos 13, dos 215 inscritos no Ministério da Saúde, que conseguiu a certificação do órgão federal para funcionar. A unidade é um centro especializado responsável pela promoção e incentivo ao aleitamento materno. Outra ação de acompanhamento infantil é realizada pelo Centro de Desenvolvimento Infantil Gabriel Arsênio de Menezes, onde funciona o Programa “Follow-Up”, onde a saúde das crianças também recebe atenção especial.

Esta unidade acompanha o recém-nascido de alto risco, visando o diagnóstico precoce dos distúrbios de desenvolvimento, a orientação aos responsáveis e a intervenção quando necessário. Os bebês encaminhados para esse serviço são oriundos das unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI – Neonatal) e das unidades de saúde de Atenção Básica, entre aqueles que apresentarem alterações do desenvolvimento até 6 meses de vida.

O programa prevê o acompanhamento dessas crianças até 5 anos e 11 meses de idade. Durante esse período elas são assistidas por uma equipe multidisciplinar (assistente social, fisioterapeuta, fonoaudióloga, odontopediatra, pediatra neonatologista, psicóloga e neuropediatra).  Desde a sua implantação, o Follow up já beneficiou 3.421 crianças.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *