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Sindicalistas denunciam demissões no Bradesco e atrasam abertura de agência em Volta Redonda

Na manhã da quinta-feira, dia 25, diretores do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense atrasaram em uma hora a abertura do Banco Bradesco, situado na Avenida Ministro Amaral Peixoto, em Volta Redonda. Durante o ato, foram distribuídos informativos à população denunciando o alto índice de demissões no banco, que entre janeiro e março deste ano cortou 1.466 postos de trabalho.

As demissões, segundo o diretor administrativo do Sindicato, Júlio Cunha,não condizem com o desempenho financeiro do Bradesco, que só no primeiro trimestre lucrou R$ 4,113 bilhões.”Em reuniões com o movimento sindical, o Bradesco alegou que a quantidade de desligamento está ocorrendo a pedido de aposentados e bancários que pretendem estudar fora do país e que, somente uma pequena parte dos desligamentos estaria relacionada ao desempenho insatisfatório. Porém, a realidade é outra. O que demonstra que o banco está faltando com a verdade. Pois, estão sendo demitidos bancários que fizeram carreira na empresa e que se destacaram pelo desempenho. Em sua maioria são pais e mães de família, alguns prestes a se aposentar, outros com deficiência”, declarou o sindicalista.

O presidente do Sindicato, Péricles Lameira, o Cabral, salientou que sob pressão, os bancários estão indo trabalhar com medo e estresse emocional. “Em apenas um ano, de março de 2015 a março de 2016, foram 3.581 empregos a menos no segundo maior banco privado do país. Na nossa região, foram oito demitidos entre abril e maio. Com o  fantasma da demissão, os trabalhadores não sabem se vão ser o próximo na lista de corte. A situação vem acompanhada de assédio moral e com uma forte sobrecarga de trabalho”.

Na avaliação dos diretores da entidade sindical não existe justificativa para as demissões, já que com apenas a receita de prestação de serviços e tarifas o banco cobre 137,1% de suas despesas de pessoal. Essa relação é 1,1 ponto percentual maior que a do primeiro trimestre de 2015, quando era de 136%.

Houve também redução no número de agências no país. São 152 unidades a menos em março de 2016, se comparado a março de 2015.

PLANO DE SAÚDE – Júlio Cunha denunciou ainda a arbitrariedade do banco em relação ao plano de saúde dos trabalhadores demitidos. “No ato demissionário, o RH recolhe o cartão do Plano de Saúde impossibilitando ao bancário o acesso às consultas. O direito ao Plano só é retomado após a homologação”, concluiu. 

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