Evento será nesta quarta-feira (dia 15), de 8h30 às 17h, no auditório da UGB (Universidade Geraldo di Biase), no Aterrado
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda, através do Programa Municipal de Tuberculose, realiza, nesta quarta-feira (dia 15), o Fórum da Tuberculose, de 8h30 às 17h, no auditório da UGB (Universidade Geraldo di Biase), no Aterrado. Os debates serão comandados pela médica e coordenadora do Programa Estadual de Tuberculose, Ana Alice Teixeira Bevilaqua, que vai apresentar a realidade da doença no Estado do Rio, assim como a importância da descentralização do diagnóstico e tratamento da tuberculose.
Direcionado aos profissionais da Rede de Atenção Básica da SMS/VR, o debate estará aberto ainda aos profissionais de saúde da rede privada. A estimativa é de pelo menos 80 participantes. Em Volta Redonda, dados apresentados pelo CDI (Centro de Doenças Infectocontagiosas), da SMS, apontam que o número de pacientes portadores de tuberculose em tratamento por causa da tuberculose sofreu redução nos últimos dois anos. Segundo o CDI, em 2014, os registros revelam 155 casos em tratamento por tuberculose. Já em 2015, os números da doença caíram para 136 pacientes em tratamento. Em 2016 foram notificados, até agora, 80 casos.
A DOENÇA – A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um bacilo chamado “bacilo de Koch”, sendo contagiosa, ou seja, passa de uma pessoa para outra. A tuberculose atinge principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outras partes do corpo, como nos gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges.
Os sinais e sintomas mais frequentemente descritos da doença são: tosse seca contínua, no início dos sintomas, depois com presença de secreção por mais de três semanas. A doença provoca cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza e prostração.
A comunidade e os profissionais de saúde têm um papel social muito importante no controle desta doença, pois uma vez que se interrompe a cadeia de transmissão, possibilita o diagnóstico mais rápido, aumentando a adesão dos doentes ao tratamento, promovendo a cura. A orientação da comunidade e capacitação dos profissionais de saúde é outro fator imprescindível para o controle desta doença.