Barra Mansa fará parte do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial

No dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, a vice-prefeita Fátima Lima e o gerente de Promoção da Igualdade Racial Walmiro Fabiano falaram sobre ações positivas para o município. Uma dessas ações será a participação do município no Sinapir (Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial) e também a adesão à  campanha #simigualdaderacial, que visa promover a igualdade racial no mercado de trabalho.

O Sinapir constitui a articulação de ações voltadas à implementação das políticas e serviços destinados a superar as desigualdades raciais no país. Uma dessas ações, segundo Walmiro Fabiano, é fomentar o Consórcio de Políticas Públicas de Igualdade Racial no sul fluminense, que abrangerá as cidades de Volta redonda, Resende, Itatiaia, Quatis, Porto Real, Pinheiral, Barra do Piraí, Piraí e Valença. Ele destacou que a promoção da igualdade é uma política transversal e é fundamental a união de toda a região para que ela funcione. “Não adianta só Barra Mansa tratar o assunto. Com a união das cidades atingiremos uma média de um milhão e 300 mil habitantes lutando pela mesma causa”, disse.

Já a campanha #simigualdaderacial visa promover a igualdade racial dentro das empresas do município, com o objetivo de equalizar os cargos ocupados, independente de cor, credo ou religião, para que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades. Nesse trabalho, a empresa de consultoria Empregueafro, faz uma análise da colocação negra no mercado e fornece uma espécie de certificação para receberem o selo “Sim à Igualdade Racial”.

Ao aderir ao selo, diretores e demais colaboradores traçam um plano de ações através da gestão de pessoas e cultura organizacional com o objetivo de desenvolverem ações propositivas que valorizam e respeitam as habilidades de cada um, independente da raça.

Para a vice-prefeita Fátima Lima é de grande importância o município trabalhar todas as ações que impulsionem a luta pela mudança do pensamento das pessoas em relação ao preconceito racial. “Queremos propor ações positivas que venham para mudar, pois o preconceito ainda é muito presente nas pessoas. Precisamos de conscientização, pois o problema existe e nós temos que lutar contra ele não só lembrando o que existe de ruim, mas pensando a melhor maneira de trabalhar uma nova visão na sociedade”, destacou.