Estacionamento deve ser lançando ainda no primeiro semestre; cerca de 50 empregos diretos serão gerados
A Câmara Municipal de Volta Redonda derrubou na noite de ontem (1º), por 12 votos a 7, o veto parcial do prefeito Samuca Silva à emenda da mensagem 042/17, que regulamenta o VR Parking – o novo estacionamento rotativo da cidade, que tem previsão para ser lançado ainda no primeiro semestre do ano. De autoria do vereador Rodrigo Furtado (PTC), a emenda prevê seguro total para a cobertura de danos, furtos e roubos de veículos de usuários do rotativo.
A alteração na mensagem, segundo o autor, isenta o município de qualquer ônus, transferindo todas as obrigações para a empresa administradora do estacionamento. Enquanto defendia a derrubada do veto, Rodrigo ainda citou um trecho do artigo 14 do Código do Consumidor, que deixa claro a responsabilidade do fornecedor, independente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores.
– Defendi com muita tranquilidade a emenda, pois sabia que era o correto a se fazer no momento. A vitória não é minha, mas sim da população, que terá mais segurança em optar pelo estacionamento em vias públicas. Agradeço aos meus colegas que me apoiaram e respeito a opinião dos que votaram pela manutenção do veto. A Câmara é um local de debate e discussões importantes são sempre salutares para o crescimento da nossa cidade – frisou.
Rodrigo explicou que o “VR Parking” é uma excelente iniciativa da prefeitura e que aumentará consideravelmente o número de vagas disponíveis, prestando um serviço de qualidade e organização.
– As vias abrangidas pelo rotativo serão expandidas. Ao todo, serão disponibilizadas quase 5 mil estacionamentos em toda a cidade. As vias abrangidas pelo sistema serão expandidas, dividindo o município em zonas, cada uma com um valor específico. Tenho certeza que os resultados serão positivos. O único ponto que faltava era oferecer segurança aos usuários e isso já foi resolvido – ressaltou.
A emenda do parlamentar ainda obriga à empresa concessionária do rotativo a fazer valer a lei nº 5.335, da qual também é autor, e que estabelece a contratação de 70% da mão de obra de trabalhadores locais.
– A expectativa é que o novo sistema rotativo gere cerca de 50 empregos diretos. É justo que estas vagas sejam ocupadas por pessoas que residem na cidade e que precisam de oportunidade. Vou cobrar que a lei seja cumprida de forma austera e que as contrações dos funcionários sejam mantidas – concluiu.