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INB realiza Exercício Geral de Emergência com apoio de órgãos governamentais

O Exercício Geral de Emergência, supervisionado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), foi realizado nesta quarta-feira, dia 22, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende/RJ. O objetivo do evento, que acontece a cada dois anos, foi averiguar e avaliar se os procedimentos recomendados pelos órgãos competentes funcionam na prática. O Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no Município de Resende (Copren/RES) é composto de 16 instituições, que juntos planejam o exercício. Cerca de 30 pessoas participaram do evento.

Durante a atividade uma condição hipotética de invasão na fábrica e sequestro de um empregado foi encenada. Posteriormente foi simulado um incêndio na torre de metanol, estrutura localizada na Fábrica Reconversão, Pastilhas e Enriquecimento. O refém foi supostamente atingido pelo fogo, e socorrido pela ambulância da INB. Depois, com a suspeita de mais uma vítima, foi acionado o Hospital Municipal da Resende. O exercício levou cerca de duas horas e terminou com a simulação de uma entrevista feita ao coordenador do evento, Marcelo Sobral, superintendente de Produção do Combustível na INB.

De acordo o engenheiro da INB David Acherman, responsável pelo Plano de Emergência Local (PEL), a intenção do exercício foi testar todos os meios disponíveis para combate a emergências, não só do grupo do Plano de Emergência da empresa, mas também dos órgãos externos de apoio. Acherman desconsidera a possibilidade de uma invasão real nas instalações da FCN, mas alegou que a simulação é necessária para o envolvimento de todos os órgãos, além de ser o ponto de partida do foco do treinamento, que era o incêndio.

Para o Acherman, o treinamento atingiu todos os resultados estimados. “Começamos a fazer o planejamento no começo do ano e a cada reunião acrescentamos alguma atividade. O evento foi um sucesso total. Todas as instituições participantes e o Plano de Emergência chegaram na hora que foram requisitados e tudo aconteceu como previsto”, ressaltou.

De acordo com o comandante da Marinha, comandante do Sipron e supervisor do exercício, Guilherme Vizaco, a atividade é importante para que os envolvidos atuem em constante melhoria dos procedimentos e testem efetivamente a estrutura existente. “É necessário que todas as ações sejam feitas de forma ordenada, para evitar eventuais ocorrências”, disse Vizaco. O comandante terminou dizendo que o GSI, como órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, tem a responsabilidade de coordenar as ações que visam proteger a população, os trabalhadores, o meio ambiente e as instalações nucleares.

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