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Vereadora de VR diz que ensino superior público não pode sofrer cortes

Rosana Bergone apoia associações e órgãos que querem barrar decisão do MEC

O Governo Federal, através do Ministério da Educação (MEC), anunciou na semana passada que fará um corte de verbas destinadas as universidades públicas federais. A medida, inicialmente, afetaria apenas a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Porém, no mesmo dia, o MEC, divulgou uma nota afirmando que o corte seria aplicado em todas as universidades e institutos federais do Brasil.

A proposta, que segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deve chegar a uma redução de 30 % dos recursos das universidades é uma decisão que não agrada a reitoria e nem os estudantes, segundo a vereadora de Volta Redonda, Rosana Bergone.  Para ela, o ensino superior é a oportunidade para as pessoas alcançarem uma condição de vida melhor e não pode sofrer redução de recursos.

“Esta situação do corte é preocupante e prejudicial, pois a universidade pública é uma conquista dos nossos jovens e de toda a população, que não têm condições de arcar com as despesas de uma universidade particular. Acho que as palavras do ministro estão inversas. Precisamos é de mais investimentos na educação”, disse ela, frisando que apoia todos os movimentos que querem barrar esta decisão do Ministério da Educação. “Temos grandes associações estudantis, órgãos e a justiça do país para tentar barrar essa medida. Podem contar comigo que eu apoio estas manifestações e espero que esta decisão seja revista”, falou.

Bergone espera que estas mudanças não se concretizem, pois os cortes provocarão impactos direto no funcionamento das universidades.  “A população tem que se posicionar e mostrar que é contra esse bloqueio ou corte de verbas, que o Ministério da Educação não define muito bem”, afirmou.  “As pessoas precisam de capacitação e profissão para entrar no mercado de trabalho. Estamos passando por momentos difíceis em nosso país e não podemos aceitar que mexam com a educação desta forma.  A educação vale ouro”, afirma Rosana.

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