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Deputado Antonio Furtado sugere congelamento de preços dos produtos da cesta básica

Medida entraria em vigor para evitar aumento nos preços de itens básicos enquanto durar a pandemia do Covid-19

O ano de 2020 tem se mostrado como um período de grandes dificuldades na área da saúde, mas também nas questões financeiras. E para evitar que falte o básico para as famílias brasileiras, o deputado federal Delegado Antonio Furtado protocolou, por meio de sistema remoto da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2879/2020 que prevê o congelamento dos preços dos produtos que compõe a cesta básica. Uma maneira de evitar que empresas superfaturem o valor dos alimentos e impossibilitem a compra dos itens essenciais.

– Há informação de que 97% das atividade econômicas no Brasil estão comprometidas. 2020 está sendo um ano muito difícil. Vemos esse impacto na mesa dos brasileiros que começam ter dificuldades para comprar alimentos. Esse projeto de lei é essencial para que a comida chegue nas mesas das famílias por um preço justo. Entendemos que o orçamento familiar ficou muito apertado e os itens essenciais precisam ter os seus valores mantidos. Não podemos aceitar supervalorização nos preços dos alimentos – destacou o deputado.

Dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o custo da cesta básica teve aumento em, pelo menos, 15 capitais. As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,54%), Rio de Janeiro (5,56%), Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). Na pesquisa realizada no período de 1º a 18 de março, última data registrada antes da suspensão em razão da pandemia do novo Coronavírus, o Rio de Janeiro registrou ser a capital com os produtos mais caros da cesta básica, cerca de, R$533,65.

– As pessoas precisam dos alimentos para sobreviver. Nesta época, percebemos que existe uma crise econômica com reflexo no comércio. Mas não é por isso que os preços podem subir e impossibilitar as pessoas de terem o básico para a alimentação. O Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para uma família consumir uma cesta básica nesse valor deveria ser de R$4.483,20, ou seja, quatro vezes mais ou ao mínimo atual do nosso país – explicou o parlamentar.

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