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Manvailer é condenado a mais de 31 anos de prisão por crime contra esposa

O professor Luis Felipe Manvailer, acusado de ter matado a sua mulher, a advogada Tatiane Spitzner, ocorrida em Guarapuava, na região central do Paraná, em julho de 2018, foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão, nesta segunda-feira, por um Júri Popular.

Foram sete dias ouvindo 14 testemunhas, dois assistentes técnicos e o réu, em um interrogatório que durou mais de 11 horas. Por volta das 18 horas, o Juiz Adriano Scussiato Eyng fez a leitura ao Conselho de Sentença. O Juízo determinou ainda o pagamento de R$ 100 mil em danos morais aos familiares da vítima. O regime inicial de cumprimento da pena é o fechado.

CRIME

Tatiane Spitzner foi encontrada morta no apartamento em que morava com Manvailer no dia 22 de julho de 2018. Durante trabalho da polícia, várias imagens de câmeras de segurança mostraram a vítima sendo agredida antes de entrar no prédio, no estacionamento, no elevador, e a queda do quarto andar.

Depois de crime, o acusado limpou os vestígios de sangue no corredor e elevador e utilizou uma saída alternativa do estacionamento. Manvailer fugiu e se envolveu em um acidente numa rodovia de acesso as fronteiras com Paraguai e Argentina. O carro que ele conduzia era da advogada. O acidente ocorreu a 320 km de Guarapuava, onde foi reconhecido e recebeu voz de prisão.

Ele é acusado pelos crimes de homicídio qualificado (meio cruel, dificultar defesa da vítima, motivo torpe e feminicídio), cárcere privado e fraude processual.

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