Os agentes comunitários de saúde – contratados pela prefeitura de Volta Redonda por intermédio da filial local da Cruz Vermelha Brasileira – programaram para esta terça-feira, às 9 horas, uma manifestação em frente ao Palácio 17 de Julho. Eles decidiram que não vão trabalhar nesta terça em protesto contra o fato de terem direito a receber apenas o FGTS, após o contrato entre a instituição e o município ter sido declarado nulo pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na noite desta segunda, os agentes lotaram o plenário da Câmara de Vereadores, pedindo apoio do Legislativo para a situação. Mais cedo, os parlamentares se reuniram no Salão Nobre da Casa com a secretária de Saúde, Marta Magalhães, e com a procuradora do município, Arleuse Salotto Alves. “A procuradora recomendou que os agentes entrem com ação na Justiça para a prefeitura pagar”, revelou o presidente da Comissão de Saúde, Fernando Martins (PSDC), depois de quase três horas de reunião.
Ao mesmo tempo, ficou definido que vereadores vão se reunir na quarta-feira com o prefeito Antônio Francisco Neto, às 15 horas, para discutir a situação. Na sessão desta segunda, diversos parlamentares fizeram críticas ao governo e à Cruz Vermelha, pelo fato de não ter sido instituído na cidade, ao contrário do que ocorreu em outras, um fundo destinado a pagar as rescisões. Foco Regional