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Advogado disse que CSN pretende manter o funcionamento do hospital

A Audiência Pública convocada na segunda-feira, pelo presidente da Câmara de Vereadores de Volta Redonda, Washington Granato do (PTC) foi importante para esclarecer vários pontos ainda obscuros da população. Granato abriu a audiência ressaltando a importância do encontro e sua preocupação com relação ao fechamento da unidade hospitalar. “Apesar de ser um hospital particular estamos preocupados com a possibilidade do seu fechamento. Temos que ser resolutivo para ter uma solução imediata”, disse Granato.

O Dr. Eduardo Sampaio que esteve na época da privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), disse que procurou fazer o melhor para garantir a continuidade do hospital. Segundo o médico, são 300 atendimentos no Pronto Socorro, 400 cirurgias, 780 internações e mil atendimentos anuais.

Ele citou também outros três hospitais que foram fechados no município. “Existe uma diferença, pois os três foram fechados ao longo do tempo. No caso do Vita, a situação é diferente. Pode ser fechado a qualquer momento. Isso vai sobrecarregar os outros hospitais”, afirmou Sampaio.

O advogado da CSN, Fernando Carlos Pinheiro falou sobre a situação o impasse. Ele disse que o Vita assumiu o hospital entre 1998 e 99. Antes era de responsabilidade da Fugemss (Fundação CSN), mais tarde Fundação CSN, e posteriormente assumido pelo Vita, no sistema de comodato. Ele acrescentou dizendo que quando o Vita assumiu o hospital recebeu toda a estrutura da Fugemss.

Ele disse que é o momento de tentar minimizar o problema. “O momento é trocar pneu com o carro andando para buscar alternativas menos traumáticas”, disse Pinheiro. Ele fez questão também de ressaltar que existe um agravante. O Vita tem os sublocatários, que pagam o Vita em dia (aluguel no valor de R$ 300) e que a quantia não é repassada à CSN.

Vita tem uma “receita saudável”, que em 2016 chegou a quase R$ 44 milhões. “Este dinheiro não fica em Volta Redonda, vai para longe, para holding do grupo”, prosseguiu o advogado, garantindo ainda que a CSN não foi intransigente, “estando sempre aberta a uma solução”.

Segundo o advogado, inicialmente estava marcada uma audiência para o dia 16 deste mês, mas foi antecipada para a próxima sexta-feira, dia 11. Segundo ainda o advogado, existem outros grupos interessados em assumir a administração.

Usando a Tribuna da Câmara, o médico Rodolfo Vasconcelos, leu uma carta aberta à população, em que “as decisões equivocadas da direção da rede” são criticadas.

Os vereadores Carlinhos Santana (SD), Fernando Martins (MDB), José Augusto (PDT), Sidney Dinho (PEN), Paulinho do Raio-X (MDB), Jari (PSB), Fernando Martins (MDB), Maurício Pessôa (PSC), Pastor Washington (PRB), vereador Neném  (PSB), Laydson (MDB), José Augusto (PDT), fizeram perguntas pertinentes ao advogado da CSN.

Estiveram presentes o deputado estadual Nelson Gonçalves e o  deputado Federal Deley, que tiveram também a oportunidade de fazer perguntas ao advogado.

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