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26 de abril de 2021
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Sociedade Brasileira de Imunizações garante validade da primeira dose mesmo após fim do prazo de 28 dias

VACINA CORONAVAC

Desabastecimento da CoronaVac refletiu na região, produção foi parcialmente retomada pelo Butantan e deverá ser normalizada na primeira semana de maio

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) garante que a validade da primeira dose da vacina CoronaVac mesmo após fim do prazo recomendado de 28 dias não é perdida. A vice-presidente da SBIm, Isabella Ballalai, esclareceu que mesmo com a aplicação atrasada a segunda dose deve ser feita assim que possível. “O indivíduo não vai perder a imunidade constituída após a primeira dose. A segunda dose é um reforço, uma forma de estimular o corpo a produzir um número ainda maior de anticorpos”, afirma Isabella Ballalai, em entrevistas concedidas a diversos veículos de imprensa.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que todas as pessoas que já aguardam pela segunda dose serão priorizadas. A produção da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, foi interrompida temporariamente no início do mês por falta de insumos, porém a produção foi retomada na semana passada e deve ser normalizada na primeira semana de maio.

“O fim do prazo constante no cartão de vacinação não traz risco de perda dos efeitos da primeira dose em relação à segunda. Houve atraso na chegada de insumos vindos do exterior e, por consequência, atraso também na produção das vacinas em território brasileiro. Ainda dentro deste efeito cascata, os municípios acabaram em grande parte desabastecidos. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde reafirma que não há risco de perda dos efeitos da primeira dose. Tão logo novas remessas de CoronaVac cheguem a Volta Redonda, todo seu estoque será disponibilizado para completar as segundas doses”, esclareceu em nota a Secretaria de Saúde de Volta Redonda.

O Governo Federal é responsável pelo repasse das vacinas aos estados e municípios através do Plano Nacional de Imunizações (PNI). A falta de insumos causou o desabastecimento da vacina no País. A Secretaria Municipal da Saúde volta a esclarecer que por determinação do Ministério da Saúde as segundas doses não são reservadas, como no início da campanha de vacinação.

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