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Volta Redonda constrói usina fotovoltaica para levar energia solar às escolas

Projeto no bairro Roma faz parte do Programa de Eficiência Energética da Light, regulado pela Aneel; 19 unidades de ensino serão beneficiadas

Dezenove escolas municipais de Volta Redonda funcionarão com energia solar a partir dos próximos meses. A medida as tornará autossuficientes energeticamente e ocorrerá através de uma usina fotovoltaica que está sendo construída pela prefeitura no bairro Roma. A obra é oriunda do programa de Eficiência Energética (PEE) da concessionária de energia Light, em parceria como Poder Público, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME).

O valor total do investimento é de aproximadamente R$ 2 milhões, sendo R$ 1,5 milhão relativo ao investimento do PEE da Light, programa regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e voltado a iniciativas inovadoras, alinhadas às estratégias da companhia, para promover o uso eficiente da energia elétrica. Em contrapartida, o município cedeu a área para instalação da usina fotovoltaica e pouco mais de R$ 500 mil.

Funcionários da empresa responsável pela construção da usina já fazem a concretagem dos pilares onde serão fixadas as placas fotovoltaicas. Elas são as responsáveis por captar e fazer a conversão da luz do sol em energia elétrica.

“É extremamente importante a gente destacar o apoio do Poder Público, que disponibilizou um terreno de 3 mil m² para construir uma usina para produzir energia para as escolas municipais. Nós estamos gerando energia limpa, que não gera nenhum tipo de poluição, sem emissão de gases do efeito estufa e ao mesmo tempo não exigimos das nossas hidroelétricas. Enquanto estou produzindo a partir da energia solar, eu economizo água nas hidroelétricas; que num período de seca é importante, porque não preciso ligar as termoelétricas que provocam a emissão de gás carbônico. Então Volta Redonda é um exemplo para o mundo”, enfatizou o coordenador-técnico do projeto, o engenheiro Eduardo Nogueira Oliveira.

Economia de R$ 500 mil por ano aos cofres públicos

Em funcionamento, a usina terá 282 quilowatt-pico, que significa a potência máxima das 832 placas fotovoltaicas que serão instaladas, produzindo cerca de 30 mil quilowatts-hora por mês de energia. A previsão é que haja uma economia nas contas de energia da prefeitura de mais de R$ 40 mil mensalmente e R$ 500 mil por ano, somente com o consumo de energia dessas 19 escolas.

A usina é a terceira fase do Programa de Eficiência Energética (PEE) desenvolvido pela Light em Volta Redonda. Na primeira fase, cerca de 16 mil lâmpadas de LED foram colocadas em 42 escolas. Na segunda fase, foram trocadas 11 mil lâmpadas de LED em 48 escolas; totalizando 90 unidades.

“O prefeito Neto é um desenvolvimentista e nos deu a missão de promover o crescimento sustentável de Volta Redonda. Isso significa promover o desenvolvimento sem se esquecer do meio ambiente e das gerações futuras. O município hoje já se prepara para o futuro, apostando em inovação e infraestrutura”, garantiu o secretário de Educação e de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Sérgio Sodré.

O prefeito Antonio Francisco Neto enfatizou que o governo municipal não tem medido esforços para preparar Volta Redonda para o futuro.

“Queremos ser uma referência no país e, para que isso aconteça, precisamos estar atentos a esses desafios do futuro. São obras de engenharia que garantem maior qualidade de vida para a população, seja na mobilidade urbana, como são os casos das pontes e viadutos que estão sendo construídos, ou na geração de energia limpa com esta usina fotovoltaica. Agradecer também a todos os envolvidos. Contamos com uma equipe campeã que inova com qualidade e consciência ambiental”, finalizou Neto.  Fotos: Cris Oliveira

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