Uma ação rápida das policiais Civil e Militar evitou que Fernando Evangelista, de 36 anos, suspeito, de ter ateado fogo na casa e provocado o incêndio que matou três crianças, fosse linchado pela população de Paraty.
Uma multidão tomou conta dos arredores da delegacia pedindo justiça.
– “Criminoso, tem que morrer. Pena de morte o vagabundo morre e não paga pelo crime……TEM QUE FICAR PRESO O RESTO DA VIDA.
A mãe das crianças continua em estado de coma no Hospital da Praia Brava. Nas Redes Sociais os internautas se revoltaram.
– “Meu Deus q triste sabe q os filhos morreu. Três de uma vez só, Isso e uma dor q não tem fim.
– Nossa, Está em coma, mas quando acordar, imagina como essa mãe vai ficar…
– Não tem nem como imaginar.
– Eu não conheço nunca vi mas sou mãe e estou atrasada. Arrasada”**
São algumas trocas de mensagens dos internautas que estão revoltados e pedindo justiça.
No incêndio morreram Marya Alice de Almeida Santos da Conceição, de 4 anos, Cauã de Almeida Santos da Conceição, de 5 e Marya Clara de Almeida Santos, de 7 anos e feriu a mãe delas Dara Cristina de Almeida Santos Souza, de 25 anos, em Paraty, foi criminoso, na tarde de sábado, em Paraty.
O momento de tensão ocorreu na saída do preso para uma viatura que fez a transferência do preso para a Cadeia Pública (Casa de Custódia), no bairro Roma, em Volta Redonda. O delgado titular da delegacia de Paraty, Dr. Marcelo Russo, teve que pedir calma à população dizendo que a polícia tinha feito o seu papel, de investigar, ouvir testemunhas e prender o homem que teria sido o autor do incêndio criminoso.
Segundo o delegado, a população estava revoltada e teve que pedir reforço de várias viaturas para a transferência do acusado.
– Temos que garantir a integridade física do preso. Somos responsáveis pela custódia dele. Caso ocorra algo com o suspeito vai sobrar para a polícia. Somos contra ele da mesma forma que vocês são. Só não podemos partir para vias de fato que vai prejudicar o nosso trabalho. Por isso, pedimos calma a vocês – finalizou o delegado.
O autor do crime é paulista e estava na cidade há sete meses. Ele conheceu a ex-companheira e começou a ter um relacionamento há pouco mais de três meses. No dia do crime, ele teria saído e comprado um isqueiro e um maço de cigarros. Ele teria voltado para a casa e aproveitou quando a companheira estava no banheiro para supostamente colocar fogo em um colchão que foi colocado na porta da casa para dificultar a saída das vítimas.
Depois, ele sai para o trabalho, numa padaria do bairro. Mais tarde ele é localizado e levado para à delegacia para prestar depoimento e recebe voz de prisão.
SEPULTAMENTO – As três crianças mortas no incêndio foram sepultadas na manhã deste sábado, no Cemitério Municipal de Paraty.