Representantes da Guarda Municipal; polícias Federal, Civil e Militar; secretarias municipais de Fazenda, Cultura, Ação Comunitária, além do Conselho Tutelar, reuniram-se na tarde dessa terça-feira, 16, na sede da Smac (Secretaria Municipal de Ação Comunitária) para, mais uma vez, minimizar os transtornos causados à população por pessoas em situação de rua; malabares que ocupam as faixas de pedestres; artistas e músicos que ficam em espaços públicos; artesãos que bloqueiam as calçadas expondo os seus trabalhos; flanelinhas e pessoas que comercializam chips de operadoras de celular em portas de agências bancárias e que já foram identificadas como sendo de outros municípios.
As constantes e inúmeras reclamações são recebidas pelas instituições ligadas à segurança pública, bem como por diversos setores da PMVR. São sobre o constrangimento pela prática de atos obscenos; uso de substâncias entorpecentes; brigas em função de consumo excessivo de álcool; menores de idade e crianças em meio a essas brigas; uso de arma branca; baderna, como pessoas gritando, após às 22h, entre outros tipos de desordem pública. De acordo com o comandante da GMVR, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, “em um levantamento feito com a participação de vários setores da Prefeitura, foi apurado que a maioria absoluta é de pessoas que vêm de outros municípios e até de outros países, sendo que de Volta Redonda mesmo quase não tem ninguém”, afirmou ele.
Como o assunto e a sua solução não são tarefas fáceis, o grupo decidiu se reunir novamente no próximo dia 25, quando serão apresentadas as propostas a serem definidas e colocadas em prática, a partir do dia 29. “Cada grupo precisa de atenção especial e as secretarias e instituições de segurança envolvidas terão um projeto para cada um, já que são grupos diferentes e precisam de abordagens e soluções específicas”, explicou o secretário de Ação Comunitária, Munir Francisco.
– Vamos abordar essas pessoas, fazer cadastros em programas sociais, além de oferecer oportunidades a todos – culturalmente e socialmente -, a fim de resgatar a tranqüilidade para a comunidade local – ressaltou o major Luiz Henrique.