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Guarda Municipal apreende moto com dispositivo anti radar em Volta Redonda

Por volta das 11 horas de sexta-feira, 18, a supervisora Ivone e o GM Simão estavam em serviço de rotina pela Rodovia dos Metalúrgicos, no bairro São Geraldo, quando tiveram a atenção voltada para uma moto sem placa, estacionada numa subida e de forma irregular. Ao se aproximarem, os agentes perceberam que a Kawasaki/Ninja 300, de cor cinza, tinha um dispositivo anti radar – usado geralmente para burlar as fiscalizações -, e que ocultava a placa, de forma que parecia estar sem a mesma.

Quando os agentes estavam lavrando a autuação por estacionamento irregular, uma vez que não tinha ninguém pilotando, e já tinha sido acionado o guincho da corporação para o cumprimento da medida administrativa prevista no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que é o recolhimento ao Depósito Público, o proprietário da moto, de 30 anos, apareceu no local e se apresentou como policial militar da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Leblon, no Rio de Janeiro. Ele disse que ninguém iria levar a moto para o Depósito, “pois não somos policiais e se recusou a apresentar qualquer documento, dele e da moto”, contou a supervisora Ivone.

Ele ainda tentou sair com a moto, mas foi impedido pelos GMs. Foi então chamado reforço, inclusive com a presença do comandante da GMVR, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, que estava passando por perto no momento da ocorrência. De acordo com ele, “independente de quem seja os guardas municipais estão orientados a combater todos que estiverem sem placa ou com dispositivo anti radar, pois entendemos que quem faz isso tem interesse de, no mínimo, burlar uma fiscalização de trânsito”, afirmou ele.

Todos foram para a 93ª DP, para que fossem tomadas as medidas cabíveis e o policial militar foi autuado por desacato e desobediência, sendo liberado em seguida. “Os guardas municipais vão continuar a fiscalizar as motos que estiverem, mesmo que aparentemente, sem placa ou com quaisquer irregularidades, pois o objetivo principal é a segurança. Estamos nos reunindo periodicamente com as entidades representativas do comércio, como ocorreu esta semana, onde os empresários nos solicitam mais fiscalizações com as motocicletas, que são comumente usadas para a prática de crimes”, finalizou ele.

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