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Vereador alerta para prática de golpe utilizando indevidamente  seu nome

Vereador  tomou conhecimento de que estelionatários utilizaram seu nome para aplicar golpe em barra-mansense

O vereador de Barra Mansa, Marcelo Borges, solicita à população de Barra Mansa atenção quanto a estelionatários que se passam pelo presidente da casa legislativa, vereador Marcelo Borges da Silva. De acordo com a vítima do golpe, Humberto Trocades, um estelionatário se apresentou como sendo o vereador Marcelo Borges para a  compra de um veículo seu, à venda pelo site OLX. O estelionatário utiliza a foto do vereador como sendo a sua. A foto é pública e foi feita durante um evento de entrega de moções. O golpe foi descoberto pelo vereador na manhã desta quinta-feira, quando a vítima o comunicou do uso indevido de seu nome.

Como ocorreu o golpe

O empresário Humberto Trocades relatou que foi contatado pelo estelionatário, que se passava pelo vereador, interessado na compra de seu carro. Após a negociação, o estelionatário direcionou Humberto a procurar uma agência de carros, em Barra Mansa, para entregar o veículo, pois faria a transferência do valor apara sua conta e em seguida o dono da agência compraria o carro do estelionatário.

Conforme relato de Humberto, a transação consistia da transferência, pelo estelionatário, do valor solicitado pelo carro para a sua conta. Em seguida, o dono da agência realizaria um depósito para a conta bancária informada pelo golpista e Humberto entregaria o carro à agência, que o revenderia. Quando Humberto recebeu, pelo whatsapp, o comprovante de transferência  enviado pelo estelionatário, que se passava pelo vereador Marcelo, o dono da agência realizou a transferência para a conta informada pelo golpista, no Banco do Brasil. Humberto assinou o comprovante de compra e venda para a agência, mas ao verificar sua conta percebeu que o valor teoricamente transferido não constava como crédito. Entrou, então, em contato com seu gerente que o informou que a conta do suposto Marcelo não existia.

Assim que tomou conhecimento do golpe, Humberto entrou em contato com o dono da agência de carros para que ele cancelasse a transferência para a conta do estelionatário. Entretanto, o dono da agência já havia feito a transferência para a conta da Editora Superavit B Ltda, que o estelionatário havia informado. O dono da agência e Humberto avisaram o Banco do Brasil sobre o golpe, mas não pode ser feito o cancelamento da transação. Por ser uma conta que já havia a suspeita de estelionato, o Banco do Brasil bloqueou o valor transferido, mas o valor ainda não foi devolvido para o dono da agência, lesando-o.

O caso foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia em Barra Mansa. E as vítimas aguardam, ao menos, a devolução do dinheiro bloqueado pelo Banco do Brasil.

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